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F1 oferece pontos de superlicença por treinos de sexta-feira

A partir de 2020, sessões de treinos livres contarão na obtenção de pontos para superlicença, enquanto que a W Series será formalmente adicionada à lista de categorias que ajudarão na ascensão à F1

Nicholas Latifi, Williams FW42

Para correr na F1, um piloto deve somar 40 pontos ao longo de três temporadas, a fim de ser elegível para uma superlicença.

A lista de categorias de qualificação vão desde a pirâmide convencional de monopostos – da Fórmula 2 até a Fórmula 4 - até grandes categorias como a Indy e o Campeonato Mundial de Endurance da FIA (WEC).

A partir de 2020, a participação em sessões de treinos livres nos fins de semana de GPs também contarão para esta somatória.

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Os que não acumularem 40 pontos podem participar de treinos livres ganhando um “treino para superlicença”, que requer apenas 25 pontos.

Os pilotos que completarem com sucesso 100 quilômetros durante uma sessão de treinos livres receberão um ponto adicional por final de semana de GP, desde que não recebam penalizações.

O número de pontos que podem ser dados nessas sessões de treinos livres será limitado a 10 em três temporadas.

Além de anunciar que as sessões oficiais da F1 podem contribuir para o total de superlicenças, a FIA anunciou que a W Series de 2019 se juntará à lista de categorias que oferecem pontos para superlicença.

A categoria de corridas exclusivamente feminina lançada este ano, vai juntar-se à Eurofórmula Open ao ser oficialmente reconhecida pela FIA a partir de 2020.

No entanto, a FIA não comunicou o número de pontos que serão atribuídos ou quantos pilotos os receberão.

Brasileiros podem se beneficiar da nova regra

Sem representantes na categoria desde a aposentadoria de Felipe Massa no final de 2017, o Brasil tem vários jovens talentos que atualmente competem em outras categorias. Todos eles precisam dos pontos para serem autorizados a guiarem na F1 e as novidades devem ajudá-los.

Os que estão mais próximos da categoria são Sérgio Sette Câmara que corre na F2 e Pietro Fittipaldi que atualmente pilota pela Audi no DTM, ambos são pilotos de testes na F1 e poderiam somar pontos nos treinos livres. Além deles, outros jovens vêm brilhando nas modalidades de base, como é o caso de Caio Collet, Gianluca Petecof e Enzo Fittipaldi.

Veja galeria de imagens com todos os brasileiros que já passaram pela F1:

Chico Landi - de 1951 a 1956 - 6 corridas
Gino Bianco - 1952 - 4 corridas
Hermano da Silva Ramos - 1956 e 1957 - 7 corridas
Fritz d'Orey (#40) - 1959 - 3 corridas
Emerson Fittipaldi - de 1970 a 1980 - 144 corridas, 2 títulos (1972-1974) e 14 vitórias
Wilson Fittipaldi - de 1972 a 1975 - 35 corridas
José Carlos Pace - de 1972 a 1977 - 72 corridas - 1 vitória
Luiz Pereira Bueno - 1973 - 1 corrida
Ingo Hoffmann - 1976 e 1977 - 3 corridas
Alex Dias Ribeiro - de 1976 a 1979 - 10 corridas
Nelson Piquet - de 1978 a 1991 - 204 corridas, 3 títulos (1981, 1983 e 1987), 23 vitórias
Chico Serra - de 1981 a 1983 - 18 corridas
Raul Boesel - de 1982 a 1983 - 23 corridas
Roberto Moreno - de 1982 a 1995 - 42  corridas
Ayrton Senna - de 1984 a 1994 - 3 títulos (1988, 1990 e 1991) 161 corridas, 41 vitórias
Mauricio Gugelmin - de 1988 a 1992 - 74 corridas
Christian Fittipaldi - de 1992 a 1994 - 40 corridas
Rubens Barrichello - de 1993 a 2011 - 324 corridas - 11 vitórias
Pedro Paulo Diniz - de 1995 a 2000 - 98 corridas
Ricardo Rosset - de 1996 a 1998 - 26 corridas
Tarso Marques - de 1996 a 2001 - 24 corridas
Ricardo Zonta - de 1999 a 2005 - 36 corridas
Luciano Burti - 2000 e 2001 - 15 corridas
Enrique Bernoldi - de 2001 a 2003 - 28 corridas
Felipe Massa - de 2002 a 2017 - 269 vitórias - 11 vitórias
Cristiano da Matta - 2003 e 2004 - 28 corridas
Antonio Pizzonia - de 2003 a 2005 - 20 corridas
Nelsinho Piquet - 2008 e 2009 - 28 corridas
Bruno Senna - de 2010 a 2012 - 46 corridas
Lucas di Grassi - 2010 - 18 corridas
Felipe Nasr - 2015 e 2016 - 39 corridas
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