F1: Pai de mulher que acusou Horner de assédio se pronuncia sobre demissão
Acusação foi feita em fevereiro de 2024 e história continuará nos tribunais britânicos em 2026

Christian Horner, Red Bull Racing
Foto de: Gabriel Bouys / AFP / Getty Images
Christian Horner foi demitido da Red Bull Racing após 20 anos como chefe da equipe de Fórmula 1. Apesar do timing surpreendente da notícia (no meio da temporada), a saída do britânico vem após uma série de acontecimentos que contribuíram para este acontecimento. Tudo começou no início do ano passado, quando Horner foi acusado de assédio por uma funcionária da equipe. Agora, o pai da mulher se manifestou sobre a demissão.
Em entrevista ao jornal britânico DailyMail, o pai da mulher que teria recebido mensagens "inapropriadas" disse que a demissão de Horner foi certa: "Eu li as notícias e a coisa certa aconteceu. Isso esteve em todos os noticiários e as pessoas sabem o que aconteceu", falou.
O homem ainda confirmou que a filha não tem mais ligação com a equipe: "Você tem que descobrir sozinho, não quero entrar em detalhes, mas ela não está mais envolvida com eles [Red Bull]".
Relembre o caso
Horner foi acusado de "comportamento inapropriado" por uma funcionária em fevereiro de 2024 e negou as acusações. Na época, a equipe abriu uma investigação interna e o britânico foi absolvido. Alguns dias depois, capturas de tela de supostas conversas entre os dois foram compartilhadas por uma fonte anônima para diversos nomes importantes no paddock, incluindo jornalistas, membros de equipes e da FIA.
As mensagens sugeriam que Horner teria importunado a colega, com comentários inconvenientes e sugestivos. Após o britânico ter sido inocentado pela investigação dentro da Red Bull, a mulher entrou com recurso, mas ele foi liberado mais uma vez em agosto e continuou na chefia do time austríaco. A funcionária chegou a ser suspensa e ficou sem receber salário
"No início do ano, houve uma denúncia contra Horner que foi investigada. Essa denúncia foi tratada de acordo com o procedimento previsto pela empresa. Foi contratado um advogado independente que investigou e indeferiu a denúncia. A denunciante exerceu o direito de recurso, que foi indeferido por outro advogado independente", dizia o comunicado da Red Bull.
Após os resultados das investigações internas, a mulher decidiu entrar com uma ação legal no tribunal trabalhista do Reino Unido, segundo o jornal De Telegraaf, e a primeira audiência ocorrerá em janeiro de 2026.
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