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Fórmula 1 tem queda de receita de mais de 95% durante paralisação, registrando perda de R$750 milhões

Segundo o relatório financeiro, a queda de renda da F1 entre abril e junho foi de R$3,28 bi em 2019 para apenas R$128 mi em 2020, devido à pandemia

F1, FIA and Austrian flags

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Nesta segunda-feira, a Fórmula 1 divulgou seu relatório financeiro referente ao segundo trimestre de 2020 e, como já era esperado, a renda da categoria caiu drasticamente, devido à não-realização de provas neste período. Após uma arrecadação de R$3,28 bilhões em 2019, a de 2020 foi de apenas R$128 milhões, uma queda de mais de 95%.

A companhia atribui a receita às corridas e, sem nenhuma corrida realizada no período, com o calendário sendo anulado pela pandemia, a situação foi diferente em comparação com o ano passado. Em 2019, nesse período a F1 realizou sete corrida, ou um terço da temporada no segundo trimestre.

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A única renda registrada nesse ano foi o patrocínio que não tem relação direta com as corridas. Após um lucro de R$75 milhões no segundo trimestre de 2019, com os pagamentos às equipes, a categoria registrou uma perda de R$730 milhões.

Significativo nesse relatório, a Liberty confirmou que as dez equipes não receberam dinheiro entre abril e junho de 2020, citando que "não houve registro de pagamento às equipes, já que esses pagamentos são feitos com base na realização das corridas no calendário".

Apesar da categoria prever um nível decente de renda no trimestre de julho a setembro, graças à realização de dez corridas, ainda assim será significativamente menor que a do ano passado.

Essa renda incluirá apenas as taxas de transmissão de TV e patronícios. Rendas oriundas das taxas de realização dos GPs foram eliminadas, com a F1 pagando circuitos como Silverstone para realizar provas.

A Liberty destacou: "Já que não houve eventos durante o segundo quarto de 2020, o reconhecimento de renda foi limitado, com a renda primária da F1 nesse período consistindo apenas de elementos de contratos de patrocínios, não associados às corridas".

"Não foram reconhecidas taxas de promoção de corridas ou de transmissões. Similarmente, outras rendas da F1 foram reduzidas à zero, como o Paddock Club e outros eventos e atividades relacionadas às corridas".

A Liberty acrescentou que os gastos caíram "principalmente pelo fato de não haver corridas, com queda de gastos não-críticos", enquanto "a F1 implementou certas medidas de cortes de gastos no segundo trimestre, incluindo a eliminação ou redução de gastos não-essenciais, reduções salariais e bônus menores".

"A F1 também utilizou as dispensas apoiadas pelo governo britânico em aproximadamente 50% de seus funcionários por períodos variáveis. Espera-se um retorno ao normal de gastos com pessoal no terceiro trimestre, com o retorno dos funcionários dispensados para o início da temporada da F1".

No relatório da Liberty, o CEO da F1, Chase Carey, não fez menção específica aos números financeiros, falando até o início da temporada no mês passado.

"Estávamos animados para voltarmos às pista em julho e agora completamos cinco provas de uma temporada com 15 a 18 provas", disse. "Durante a pausa, continuamos levando o negócio adiante com a redução do teto orçamentário para a temporada 2021, e anunciando novos acordos de patrocínio e transmissão".

"Nós mostramos nosso engajamento com mais objetivo e determinação, anunciando nossa plataforma #CorremosComoUm, destacando nossas estratégias de sustentabilidade, diversidade e inclusão".

"#CorremosComoUm foi lançado como uma iniciativa para ir além em nossos esforços de sustentabilidade, marcando nossa luta contra o racismo, a Covid-19 e contra a inequalidade, buscando a diversidade na F1. Agradecemos a FIA, equipe, organizadores, funcionários e parceiros que tornaram possível essa volta".

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