F1: Wolff alega que domínio de Ferrari e Red Bull está trazendo "menos entretenimento" às corridas
Chefe da equipe Mercedes usou a sprint race vencida por Verstappen na Áustria para ilustrar a falta de emoção na categoria
Na história da Fórmula 1, a hegemonia por parte de determinadas equipes sempre fez parte do esporte. McLaren, Williams, Ferrari, Red Bull e Mercedes, passaram por momentos de longas dominâncias na categoria ao longo dos anos. Contudo, para o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, a dominância da Ferrari e da Red Bull tem deixado as corridas menos interessantes nesta temporada.
Tendo apenas pilotos das duas postulantes ao título mundial como vencedores das onze corridas já disputadas até aqui - Mercedes e McLaren figuraram no pódio apenas em segundo e terceiro lugar - e sendo apontadas constantemente como as equipes que melhor interpretaram e aplicaram o regulamento, Ferrari e Red Bull estão sempre à frente do restante do grid em 2022.
Fora de vez da briga pelo título, a equipe de Brackley vem constantemente brigando com seu problemático W13 que ainda sofre com o problema dos saltos. Inserida em uma situação diferente da qual esteve acostumada nos último oito anos, a Mercedes vê tudo acontecer "de fora". E, por isso, Wolff entende que a atual dominância das rivais não vem entregando boas performances para o público.
“Acho que a razão pela qual as corridas têm menos entretenimento é porque há muita diferença de desempenho entre as equipes", analisou.
Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Carlos Sainz, Ferrari F1-75, George Russell, Mercedes W13, the rest of the field at the start of the Sprint race
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
Adicionada ao calendário ainda no ano passado com o intuito de trazer uma nova dinâmica e entretenimento para a categoria, a sprint race nunca se tornou unanimidade entre as peças que compõe a F1. Com três etapas destinadas à corrida curta nesta temporada, tendo duas já passadas e vencidas por Max Verstappen, Wolff fez questão de usar o cenário da etapa mais recente, na Áustria, para ilustrar como as outras equipes ainda não conseguem se tornar protagonistas, mesmo com toda competitividade e possibilidade de ineditismo.
"Se você tem Verstappen desaparecendo à distância, as duas Ferraris se tornam o único entretenimento durante a corrida e nós ficamos no meio do nada, na terra de ninguém. Os outros ficam mais para trás e além disso, você tem o trem de DRS," finalizou.
Atualmente, a Mercedes ocupa a terceira colocação do campeonato com 237 pontos, 122 a menos que a líder Red Bull e 66 em comparação ao segundo lugar ocupado pela Ferrari.
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