Fórmula 1 GP da França

F1: Wolff explica como Pérez foi "pedra no sapato" na estratégia da Mercedes

Chefe da Mercedes disse que, se a Red Bull não tivesse mudado a parada de Pérez, a equipe alemã teria parado pelo menos um dos carros uma segunda vez

Sergio Perez, Red Bull Racing, 3rd position, and Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, celebrate in Parc Ferme

Toto Wolff, chefe da Mercedes, admitiu que a presença de Sergio Pérez tão próximo à disputa das primeiras posições impediu que sua equipe optasse por uma segunda parada para troca de pneus durante o GP da França de Fórmula 1.

Após o fim da prova em Paul Ricard, Lewis Hamilton, que foi superado no fim por Max Verstappen graças a uma estratégia de duas paradas da Red Bull, que fazer uma troca de pneus era a única opção para a Mercedes.

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Pouco depois, foi a vez do próprio chefe da equipe alemã revelar que o fator Pérez foi o que tornou um "perigo" para a Mercedes apostar em duas apostas.

"O rendimento do carro era bom", disse Wolff. "Acredito que nosso carro era o mais rápido. Perdemos a corrida na parada, pensando que teríamos proteção suficiente contra o undercut, e não foi assim".

"Tínhamos uma sólida diferença de três segundos para nos protegermos, e isso não foi suficiente".

"E, a partir daí, estávamos atrás. A luta entre os três carros foi intensa na parte da frente e acredito que então tínhamos que escolher entre seguir com a parada única ou arriscar com duas. Mas fazer duas era um perigo, porque Pérez estava no caminho. Hoje nos equivocamos".

Inicialmente, o mexicano se manteve em quarto na corrida por não conseguir seguir o ritmo dos primeiros. Mesmo assim, Wolff disse que nunca excluiu Pérez da disputa e nem o peso que ele teria na hora de arriscar com a estratégia.

"Sempre esteve na janela [de parada]. Ele não estava tão longe. Evidentemente, não estava na luta pelo pódio no começo, mas foram capazes de ir longe [com a parada de Pérez] e isso mostrou ser a estratégia correta para voltar a brigar pelo pódio".

Perguntado pelo Motorsport.com se o avanço de Pérez nas últimas carreiras torna a Red Bull uma rival mais forte, Wolff não tem dúvidas.

"Com certeza. Se Pérez não estivesse na janela [de parada], teríamos optado por pelo menos um carro com duas paradas, e cedo, o que colocaria o outro carro da Red Bull em situação difícil. Assim, nessa etapa teríamos quatro carros competindo entre si".

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