F1: Wolff minimiza 'fuga' de funcionários para a Red Bull
Chefe da Mercedes na F1, Toto Wolff deu de ombros com a saída de membros da divisão de desenvolvimento da unidade de potência para a Red Bull Powertrains
Cerca de 120 funcionários deixaram a Mercedes a caminho da Red Bull Powertrains, empresa que desenvolver as unidades de potência para a equipe da marca de energéticos. Isso inclui alguns membros-chaves, que agora estão liderando o projeto de 2026 da Ford-Red Bull em Milton Keynes.
A Audi também está contratando pessoas com experiência na Fórmula 1 para trabalhar na unidade de potência na Alemanha, assim como essas duas operações estão trazendo os melhores talentos recém-formados, deixando a Mercedes com uma tarefa ainda mais dura na reposição desses funcionários.
Entretanto, Toto Wolff, chefe da Mercedes, garante que não estão sofrendo com as saídas dessas pessoas. “Eu já disse antes e acho um projeto muito ambicioso da Red Bull Powertrains, muito corajoso”, declarou com exclusividade ao Motorsport.com. "Temos 1000 funcionários e perdemos alguns para a Red Bull, da mesma forma que perdemos alguns para a Ferrari, e perdemos alguns para a Renault. E, de fato, o contrário [também aconteceu]”, completou.
"Não estamos nos gabando de nenhuma pessoa que se juntou a nós vindo da Red Bull. Não vou citar nomes. Temos um fluxo constante de pessoas da Red Bull, como temos das outras equipes. Nós dois estamos frequentemente discutindo isso”, afirmou.
"Então, isso está acontecendo o tempo todo. E assim, as pessoas que saíram, desejamos o melhor. Alguns deles deixaram nossa organização e acabaram lá em uma posição de liderança, mas tudo bem. Eles receberam uma segunda oportunidade”, seguiu.
Diretor-geral da produção das unidades de potências da Mercedes na F1, Hywel Thomas também minimizou essas saída. “Acho que foi uma grande mudança para nós termos um concorrente a 40 milhas (cerca de 65 quilômetros). Não era assim desde o início dos anos 2000, quando a Cosworth era em Northampton, não havia duas fábricas tão próximas”, declarou.
“Eles contrataram um números considerável de pessoas e algumas delas estavam conosco. Isso não é segredo e não há problema com isso, as pessoas tem suas carreiras e elas queria estar envolvidas em diferentes projetos. Nós também tivemos muita gente boa chegando para substituí-los, assim como pessoas foram promovidas em nossa organização”, continuou.
“Nós temos um grupo muito, incrivelmente forte. Estou certo que teremos muito sucesso com uma sensacional a unidade de potência em 2026”, prosseguiu.
Porém, Thomas admitiu que o recrutamento aumentou para trabalhar com o desenvolvimento da unidade de potência.
"Isso fez com que mudássemos alguns rumos de algumas coisas que estávamos fazendo em termos de recrutamento, mas sempre tivemos uma chegada formandos, sempre tivemos um grupo forte de engenheiros jovens e entusiasmados, apenas aceleramos um pouco disso", finalizou.
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