Ferrari não terá mais atualizações importantes em 2019
Chefe da equipe italiana admitiu que foco agora está no desenvolvimento do carro de 2020
A Ferrari acredita que o ritmo dos treinos para o GP da Rússia validou o desempenho do seu mais recente pacote aerodinâmico e não apresentará mais atualizações importantes nesta temporada.
A equipe italiana conquistou a pole position e a vitória em Singapura no último fim de semana, depois de ter dificuldades em pistas de alto downforce durante todo o campeonato.
Após esse resultado, o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, disse que o principal pacote de atualização que a equipe introduziu em Singapura não era a explicação para todo o desempenho.
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No entanto, depois que Charles Leclerc ficou em segundo lugar nos treinos desta sexta-feira em Sochi, 0s3 mais lento que Max Verstappen, Binotto mudou suas palavras.
"Fomos competitivos e isso foi importante para nós", disse ele. "Tivemos um desempenho na classificação fantástico em Singapura, com o novo pacote aerodinâmico.”
"Foi importante confirmar o quão bom foi o pacote vindo para cá, um tipo diferente de pista e com outras configurações.”
"Temos sido rápidos e competitivos nas corridas com muito combustível, então, no geral, estou muito feliz."
Binotto e o diretor esportivo da Ferrari, Laurent Mekies, disseram na sexta-feira na Rússia que o maior trabalho de desenvolvimento da equipe para esta temporada foi concluído.
"Eu diria que agora estamos realmente focados no carro do ano que vem", disse Binotto. "E se houver alguma atualização nesta temporada, não será tão importante quanto a que tivemos em Singapura."
Esperava-se que o circuito de Sochi favorecesse mais a Mercedes, mas a equipe líder do campeonato parecia ter dificuldades para extrair desempenho dos pneus.
Isso poderá abrir a porta para mais uma vitória da Ferrari, já que Max Verstappen terá uma punição de cinco posições de grid, graças a uma troca de motor da Honda.
Leclerc descreveu sua sexta-feira como um "dia bastante positivo", tendo sido particularmente encorajado pelo que sentiu ser "provavelmente o ritmo de corrida mais forte de TL2 desde o início da temporada."
"Acho que a Red Bull está bastante forte, mas nos concentramos em nós mesmos", disse ele.
"Creio que ainda há muito a ganhar do nosso lado, o equilíbrio não estava exatamente como eu queria.”
"É uma pista em que as traseiras estão prejudicando o equilíbrio no último setor, então você talvez precise comprometer um pouco mais o primeiro. Estamos tentando encontrar o equilíbrio nisso."
Vettel ficou a sete décimos abaixo do ritmo de Leclerc, mas disse que "não havia nada com que se preocupar".
"Tentamos algumas coisas, algumas voltas foram boas e outras não, então, obviamente, precisamos ter certeza de que entendemos exatamente o porquê e decidimos as coisas certas", explicou ele.
"Mas estou muito feliz. O carro estava bom em algum momento hoje, por isso estou bastante confiante de que será amanhã".
Ferrari completa 90 anos e passa por jejum de títulos
A marca italiana completou nove décadas no fim de semana do GP da Itália. Por isso, vitórias de Vettel e Leclerc têm sabor ainda mais especial. No entanto, a equipe não vence um mundial desde 2008, quando foi campeã de construtores. O último título de pilotos foi o de Kimi Raikkonen em 2007, o único da era pós Schumacher. Relembre todos os carros da lendária equipe na F1:
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