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FIA: é “muito improvável” que ideia de 3º carro aconteça

O diretor de provas da F1, Charlie Whiting, afirmou que gostaria de ver as equipes com permissão para utilizar terceiros carros, mas admitiu que a ideia não terá muito apoio.

George Russell, Mercedes-AMG F1 W09

George Russell, Mercedes-AMG F1 W09

Mark Sutton / Motorsport Images

Apesar de que a ideia de terceiros carros não estar na agenda para o encontro do Grupo Estratégico da F1 desta quarta-feira, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, indicou que espera que o assunto surja.

No passado, a proposta foi rejeitada porque as equipes intermediárias ficam relutantes em ver os ponteiros utilizando um inscrito extra nas provas.

“Minha visão pessoal é que seria legal ter mais alguns carros”, disse Whiting ao Motorsport.com. “Mas, honestamente, acho que é muito improvável.”

“É bem simples. O argumento contra é que, se você tem uma equipe dominante com três carros, então todos estariam lutando por um quarto lugar, e não por um pódio.”

“Se você tem três equipes dominantes com três carros, então você estaria lutando por um 10º lugar. Eu entendo por que as equipes iriam bloquear isso.”

“Seria legal ter mais algumas equipes capazes de vencer, claro, mas este ano tem sido o mais competitivo desde o começo dessa atual era de motor.”

“Igualmente, se você tem um pelotão mais equilibrado, esse é um bom modelo econômico. É por isso que as equipes da GP3 sempre tiveram três carros.”

“Na F3, no ano que vem, o plano é ter 10 equipes com três carros cada, porque é um bom modelo de negócios, porque permite que o preço do terceiro carro seja mais baixo. Acho que isso também funcionaria na F1.”

Um problema que teria de ser abordado é a quantidade de funcionários extras que seria permitido.

“As regras são baseadas em carros de duas equipes, então muita coisa teria de ser analisada. Hoje eles estão autorizadas a ter 60 funcionários de operação”, acrescentou Whiting.

“De quanto mais eles precisariam? Há uma grande diferença entre o que eles precisam e o que eles dizem que precisam. Teríamos de decidir qual é o número certo. Não seria 30, pode ser que seja 10.”

Whiting acredita que desafios logísticos, como a capacidade de garagem de boxes em cada pista, poderiam ser analisados.

“Poderíamos gerenciar isso. As pessoas teriam de se apertar um pouco, e não haveria muito espaço.”

Whiting espera que as grandes mudanças do lado comercial e técnico que a F1 busca introduzir em 2021 possam impulsionar o pelotão ao encorajar novas equipes a entrar na F1.

“Ter novas equipes, como sabemos, é quase impossível no momento. Mas é algo que esperamos melhorar, claro, se tudo funcionar como o planejado, com a distribuição financeira e o teto de gastos.”

“Tomara que o carro seja regulado de forma que peças não relacionadas a performance sejam padronizadas ou prescritas, e as peças de performance sejam únicas para as equipes, sem poder pegar de outro.”

“Muitas das coisas que a Haas atualmente compra da Ferrari será prescrita ou padronizada. Contudo, a suspensão, duto de freios, duto e ar, todas essas coisas são atualmente não listadas, então eles são autorizados a comprar isso, e há grande performance nelas. É isso que estamos esperando, de qualquer forma.”

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