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FIA renova período de paralisação das equipes de F1 por causa do coronavírus

Após reunião do Conselho Mundial da FIA, equipes e fabricantes de motores terão que continuar fechados

Red Bull personnel pack away their equipment in the pitlane

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A FIA anunciou a prorrogação da paralisação das atividades da Fórmula 1, à medida que a crise do coronavírus continua evoluindo. No início, o desligamento original para as equipes era de 21 dias, mas no dia 7 de abril foi estendido para 35.

Com o início da temporada previsto para o início de julho, o Conselho Mundial do Esporte a Motor estendeu a paralisação para 63 dias consecutivos.

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Esse período termina no final de maio ou no início de junho, dependendo de quando cada equipe iniciou oficialmente seu desligamento.

Enquanto isso, o desligamento para fornecedores de unidades de potência aumentou de 35 dias para 49, terminando em junho.

Nos dois casos, a FIA introduziu uma opção para que alguns trabalhos em centros de desenvolvimento sejam realizados na parte final do desligamento, mas serão monitorados de perto e nenhum trabalho aerodinâmico poderá ser realizado.

O procedimento para fornecedores de unidades de energia é semelhante e também envolve um máximo de 10 funcionários, mas não há restrições quanto ao tipo de trabalho que pode ser feito e pode ser iniciado 36 dias após o início do período de desligamento.

Relembre todos os campeões mundiais da história da F1:

Michael Schumacher - Sete títulos  (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004)
Juan Manuel Fangio - Cinco títulos (1951, 1954, 1955, 1956, 1957)
Lewis Hamilton - Seis títulos (2008, 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019)
Alain Prost - Quatro títulos (1985, 1986, 1989 e 1993)
Sebastian Vettel - Quatro títulos (2010, 2011, 2012 e 2013)
Jack Brabham - Três títulos (1959, 1960 e 1966)
Jackie Stewart - Três títulos (1969, 1971 e 1973)
Niki Lauda - Três títulos (1975, 1977 e 1984)
Nelson Piquet - Três títulos (1981, 1983 e 1987)
Ayrton Senna - Três títulos (1988, 1990 e 1991)
Alberto Ascari - Dois títulos (1952 e 1953)
Jim Clark - Dois títulos (1963 e 1965)
Graham Hill - Dois títulos (1962 e 1968)
Emerson Fittipaldi - Dois títulos (1972 e 1974)
Mika Hakkinen - Dois títulos (1998 e 1999)
Fernando Alonso - Dois títulos (2005 e 2006)
Giuseppe Farina - Um título (1950)
Mike Hawthorn - Um título (1958)
Phil Hill - Um título (1961)
John Surtees - Um título (1964)
Denny Hulme - Um título (1967)
Jochen Rindt - Um título (1970)
James Hunt - Um título (1976)
Mario Andretti - Um título (1978)
Jody Scheckter - Um título (1979)
Alan Jones - Um título (1980)
Keke Rosberg - Um título (1982)
Nigel Mansell - Um título (1992)
Damon Hill - Um título (1996)
Jacques Villeneuve - Um título (1997)
Kimi Raikkonen - Um título (2007)
Jenson Button - Um título (2009)
Nico Rosberg - Um título (2016)
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Veja como o coronavírus mudou a cara do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia, além do GP da Alemanha
A MotoGP também precisou adiar os GPs da Holanda e da Finlândia, devido às restrições do governo local e pela falta de homologação da pista do país escandinavo. A visão mais otimista da Dorna Sports coloca o início da temporada na República Tcheca em agosto
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
Em abril, a Fórmula E confirmou a extensão da paralisação do campeonato até o final de junho e o adiamento do ePrix de Berlim. As provas de Nova York e Londres se tornaram dúvidas
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Em busca de garantir a realização da prova em 2020, a direção de Silverstone confirmou que o GP será realizado com portões fechados. No mesmo dia, a organização do GP da França anunciou o cancelamento da prova, se juntando à Mônaco
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar e aumentar, as férias de verão, indo de 14 para 35 dias
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas a categoria espera retomar as atividades no final de maio
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. A categoria busca novo calendário com todas as etapas realizadas no segundo semestre.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e pretende voltar nos dias 22 e 23 de maio.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
Uma saída encontrada pelos campeonatos durante esse período de paralisações foi a realização de eventos virtuais. Fórmula 1, Indy, NASCAR, MotoGP, entre outros, estão organizando campeonatos para animar os fãs nesse período de quarentena
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VÍDEO: Os 5 pilotos da F1 que mereciam ter sido campeões e ficaram sem título

 

 

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