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Force India: distância entre líderes e resto está maior

Bob Fernley, vice-diretor do time indiano, crê que distância entre Mercedes, Ferrari e Red Bull para os demais aumentou nesta temporada;

Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM10
Robert Fernley, Sahara Force India F1 Team Deputy Team Principal
Robert Fernley, Sahara Force India F1 Team Deputy Team Principal with Damon Hill, Sky Sports Presenter
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, and the remainder of the field through the first corner
Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12, leads Sergio Perez, Force India VJM10
Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team RS17, leads Esteban Ocon, Force India VJM10, Lance Stroll, Williams FW40, and Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS17
Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, leads Max Verstappen, Red Bull Racing RB13
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, and the rest of the field at the start

A Force India começou bem a temporada 2017 da Fórmula 1, colocando os dois carros do time na zona de pontuação - Sergio Pérez terminou em sétimo e Esteban Ocon conquistou a décima posição.

Entretanto, a vantagem das três equipes grandes foi significativa - somente Felipe Massa, sexto colocado na prova, não terminou a uma volta de Sebastian Vettel, vencedor da prova. Ainda assim, o brasileiro cruzou a linha de chegada a quase um minuto da Red Bull de Max Verstappen.

Questionado sobre a distância entre os líderes e o resto, o vice-diretor do time indiano, Bob Fernley, disse que a situação piorou, mas acredita que o Liberty Media, novo dono da F1, está de olho na situação.

"Penso que piorou. Isso preocupa, mas é algo que acredito que o Liberty também vê como um problema para o espetáculo e é assim que deve ser. Espero que seja um tema com o qual eles se ocupem nos próximos meses."

Para Fernley, o que poderia gerar mais igualdade entre os líderes e o pelotão intermediário é a questão dos gastos. "Sem dúvida os gastos poderiam ser controlados, pois assim poderíamos começar a estabelecer uma plataforma para nivelar o pelotão. No momento, tudo se resume a quanto você pode gastar. Se não houver um teto, a disparidade será enorme", ponderou.

O dirigente reconhece, entretanto, que é um tema complexo e que não espera ver mudanças nesta temporada.

"Não acredito que se possa fazer algo para esta temporada, mas o tema pode ser tratado de maneira progressiva. Estamos onde estamos e se existe vontade de fazer mudanças - creio que é algo que o Liberty deseja - só será positivo para a categoria."

"Temos que ter respeito para com as equipes líderes. Se vamos controlar, temos de fazer de forma que seja digno para eles, que não têm culpa de estar onde estão. O processo é que está errado", completou.

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