Fórmula 1 faz dispensa temporária de funcionários e corta salários de diretores
A organização da categoria seguiu o caminho de diversas equipes para contenção de gastos durante a pandemia
A Fórmula 1 optou por seguir a mesma direção tomada por McLaren, Williams e Racing Point e anunciou nesta terça que está organizando uma dispensa temporária de parte de seus funcionários, além de um corte de salário de seus diretores e chefes.
Os membros seniores terão um corte de 20% de seus salários, enquanto o CEO Chase Carey deve voluntariamente cortar ainda mais de seu salário.
A categoria está aproveitando o programa instituído pelo governo do Reino Unido, que permite a dispensa temporária de funcionários com o Estado bancando até 80% do salário, com um limite de 2,5 mil por mês.
A F1 está enfrentando uma grave crise financeira em 2020 com a pandemia - e vive com a possibilidade de não ter uma entrada de renda caso a temporada seja perdida. Além de perder as taxas de realização das provas canceladas, caso o número de corridas caia para abaixo de 15, as emissoras terão direito a um reembolso parcial.
Porém, mesmo com a renda limitada, ela precisa pagar as equipes os valores do ano passado. Em 2019, as equipes dividiram mais de um bilhão de dólares entre elas.
A companhia ainda continua pagando os custos de corridas. No ano passado, a F1 declarou em seus resultados financeiros um custo total de 381 milhões de dólares (sem incluir os pagamentos às equipes), sendo que 147 milhões desses foi listado como "vendas, e gastos gerais e administrativos".
O quadro de funcionários cresceu consideravelmente desde que a Liberty Media assumiu as operações em 2017, com mais de 400 pessoas baseadas ou no escritório no centro de Londres ou em Biggin Hill, onde fica a operação de TV.
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