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Giaffone encara primeira ‘temporada completa’ na Globo com velho conhecido

Comentarista que se juntou ao Grupo Globo em 2019, substitui Reginaldo Leme, tendo ao lado Luciano Burti

Luciano Burti e Felipe Giaffone

Após a saída de Reginaldo Leme da Rede Globo no final do ano passado, Felipe Giaffone fará sua primeira temporada completa como comentarista na emissora. No ano passado, participando das transmissões do SporTV, ele chegou a comentar os GPs da China e de Abu Dhabi pela emissora aberta.

Ele se juntará a Luciano Burti nas transmissões dos GPs, comentando também os treinos no SporTV.

Os dois são paulistas, têm a mesma idade (45 anos) e competiram juntos quando começaram no kart. Depois, as carreiras seguiram rumos diferentes. Burti foi para a Europa e Giaffone para os Estados Unidos. No entanto, a boa relação entre eles continuou. Prova disso foi que na abertura da temporada de 2016  da Stock Car, Burti convidou Giaffone para fazer parte da Corrida de Duplas daquele campeonato.

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"Conheço o Felipe desde a época do kart”, disse Burti. “Competimos muito. Coincidentemente, viramos comentaristas e cruzamos novamente nossas rotinas. Eu sempre o respeitei muito como piloto. Uma vez o convidei para fazer uma corrida da Stock Car comigo e, depois, ele me chamou para correr no caminhão dele na Truck. Adorei quando soube que ele iria reforçar a nossa transmissão. Ele tem muita experiência de automobilismo. Tem uma bagagem muito grande e uma excelente visão técnica."

“Trabalhei como comissário da Fórmula 1 por oito anos fazendo as provas no Brasil e dois anos nas provas internacionais também”, comentou Giaffone. “Acabei conhecendo o automobilismo de um jeito diferente. A parceria com o Burti vai ser muito legal porque nos completamos. Sempre gostei muito da parte técnica e ele tem os históricos das pistas. Nas vezes em que trabalhamos juntos, já deu para sentir que formamos uma boa parceria. Eu sempre me dei bem com ele quando pilotávamos."

Encarando seu segundo ano no grupo de emissoras que detém os direitos de transmissão da F1, vindo de transmissões da Indy no Grupo Bandeirantes, Giaffone também pontuou sobre as diferenças de postura nos comentários entre treinos e corrida.

“Já era muito legal fazer os treinos, agora farei também as corridas. Na corrida, você fala um pouco menos do que nos treinos, tem de pontuar os comentários de uma forma mais objetiva. Mas tenho a facilidade de estar com gente que já conheço ao meu lado, como o Luciano Burti, que é um cara que conheço há muitos anos.”

“Tenho estudado muito. O frio na barriga sempre existe. Assim como quando se está guiando, na transmissão não se pode errar. Mas não muda nada o que eu sempre tive: para quem ficou nervoso a vida inteira antes de correr, é um sentimento que conheço bem.”

Galvão Bueno, Sérgio Maurício e mais: relembre os principais bordões da TV brasileira no esporte a motor

Galvão Bueno:
Clássico bordão do icônico narrador em referência ao tricampeão da Fórmula 1
Galvão Bueno:
No GP do Japão de 1991, em que conquistou seu terceiro título, o brasileiro entregou a vitória para seu companheiro austríaco Gerhard Berger, para loucura de Galvão
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 1986, a memorável ultrapassagem de Piquet sobre Senna, por fora, foi narrada de forma eufórica por Galvão
Galvão Bueno:
Verbalizada no GP da Europa de 1993, a cornetada foi para Michael Andretti, então companheiro de Senna. Enquanto o brasileiro brilhou, o norte-americano abandonou outra vez, dando sequência à má fase na F1. Andretti nem terminou a temporada
Galvão Bueno:
Narração épica da primeira vitória de Rubens Barrichello na F1, a primeira do Brasil em sete anos. Foi no GP da Alemanha de 2000. "Isso, Rubinho! Solta o cinto e levanta do carro! Ergue o seu punho, viva seu momento! Faça rolar suas lágrimas, porque elas são de alegria, mas são também de uma carreira muito sofrida, de muita gente que não acredita, de gente que tem o mau hábito de não respeitar o talento dos outros. Chega o momento de Rubens Barrichello. A vitória é sua, Rubinho!"
Cléber Machado:
"É inacreditável. Olha, é inacreditável. Não há nenhuma necessidade de a Ferrari fazer isso". Foi assim que Cléber Machado definiu o fim do GP da Áustria de 2002. Um ano depois de a escuderia pedir para Barrichello entregar uma vitória ao alemão Michael Schumacher, que brigava pelo título em 2001, nova ordem obrigou o brasileiro a abdicar do triunfo de forma lamentável em 2002, quando Schumacher liderava com folga. Triste e inesquecível
Galvão Bueno:
O ocorrido na Áustria não apagou a marca registrada em homenagem a Rubinho, responsável pela última vitória brasileira na F1, na Itália, em 2009
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 2010, Schumacher tentou evitar ultrapassagem do brasileiro espremendo-o no muro. Mas Rubinho levou a melhor na batalha entre ex-companheiros de Ferrari. "O muro acabou na hora certa, gente, ele ia bater no muro. E olha que o Schumacher jogou ele na parede, amigo", definiu Galvão
Galvão Bueno:
Schumacher quebrou no GP do Japão de 1991. Galvão narrou: "Schumacher ficou para trás. Olha lá o Schumacher, a corrida acabando para ele. Fizeram [Benetton] a opção deles. Não quiseram mais o Piquet e o Moreno. Olha, com Schumacher e com Brundle, eles vão gastar dinheiro, viu? Eles vão gastar dinheiro na próxima temporada, porque o que eles [pilotos] batem não é fácil, e o que eles estouram de motor..."
Galvão Bueno:
Mais um clássico de Galvão, desta vez para Massa, último piloto brasileiro na F1
Galvão Bueno:
"Hamilton é campeão mundial. Na última curva". Triste e memorável narração no GP do Brasil de 2008, no qual Massa foi campeão por alguns segundos, até que o britânico ultrapassou Timo Glock para conquistar seu 1º título, ainda com a McLaren
Galvão Bueno:
Mesmo quem não gosta de F1 já deve ter ouvido este clássico
Galvão Bueno:
Bordão do narrador para situações de chuva forte
Galvão Bueno:
Mais um bordão de Galvão para situações de chuva na F1
Luis Roberto:
Max Verstappen venceu o GP da Áustria de forma impressionante neste ano. Depois ultrapassar a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o holandês fez um "gol da Holanda", como definiu Luis Roberto
Sérgio Maurício:
Bordão elogioso de Sérgio Maurício (à direita), mais um narrador de automobilismo do Grupo Globo
Téo José:
Marca registrada do narrador da Fox Sports, que sempre emprega o bordão para decretar o vencedor das corridas
Téo José:
"Passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony. Não perde mais, Tony Kanaan!" Na versão feliz do 'hoje não, hoje sim', Téo José viu Max Papis ter pane seca para delegar ao brasileiro Tony Kanaan sua primeira vitória na Indy, na US 500 de 1999
Luciano do Valle:
"Sabe por quê? Vai dar bandeira amarela, e o Emerson está na frente. Ganhou o Brasil! Ganhou o Brasil! Espetacular! Uma vitória que vai ficar para a história de todos nós!". Foi assim que o saudoso narrador definiu a primeira vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas de Indianápolis, em 1989
Sergio Lago:
O ex-narrador de Speed e Fox Sports tem um jeito característico após o comando de ligar os motores nas provas da NASCAR. Além dele, ficou famoso também o "Bandeira verde!", anunciando o início de cada prova da maior categoria do automobilismo norte-americano.
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