Gil de Ferran: McLaren já entende pontos fracos do carro
Chefe esportivo do time de Woking, brasileiro crê que 2021 é melhor oportunidade para fazer McLaren retomar caminho das vitórias
Com a McLaren enfrentando uma metade de temporada e um fim de ano bastante complicados do lado do desenvolvimento do carro, Gil de Ferran, diretor esportivo do time, disse que a equipe já entendeu por que não tem andado como deveria.
O brasileiro, campeão da CART em 2000 e 2001 e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2003, acredita que o time esteja devendo na parte estrutural de seu carro, apesar de segundo ele a equipe ter grandes talentos internamente.
Gil acredita que uma melhor comunicação interna seja a solução para os problemas da equipe.
“É um pouco a parte aerodinâmica”, falou ele.
“Acho que não lideramos com este carro neste sentido, mas é um conjunto de coisas. É difícil você dizer é só isso ou só aquilo. Acho que a gente entende bem os pontos fracos que tem o carro, mas não posso falar aqui. Não quero dar muitas informações.”
Questionado pelo Motorsport.com se 2021 é a melhor oportunidade para o time crescer, De Ferran falou: “queremos melhorar o mais rápido possível, mas ao mesmo tempo entendemos que o desafio é grande e a coisa é difícil”.
“É claro que a oportunidade mais definida é em 2021, mas não quer dizer que não estamos tentando chegar o mais rápido possível. Muitas coisas estão sendo estudadas na parte econômica e na parte técnica e acho que as coisas debatidas são bem interessantes.
Posição na BAR/Honda era diferente de cargo atual
Gil de Ferran também falou sobre sua atual função na McLaren e a comparou com suas atribuições entre 2005 e 2007 na equipe BAR/Honda – hoje Mercedes após se tornar Brawn em 2009.
O brasileiro disse que, apesar de seu cargo ter o mesmo nome – diretor esportivo –, atualmente ele acumula mais funções do que anteriormente e vê um clima mais agradável na McLaren.
“Para mim, são funções e momentos muito diferentes”, contou.
“Embora as posições tenham o mesmo nome naquela época e agora, as funções são bastante diferentes. Na Honda eu era responsável por tudo o que tinha a ver com a pista. Aqui eu sendo ao lado do Zak (Brown) e do Simon (Roberts) e a gente vê tudo.”
“Vemos todas as operações da equipe. Toda a parte de design, fabricação e o que acontece na pista. Minha função hoje é muito mais ampla do que era. Essa é a primeira diferença.”
“A segunda é que hoje eu tenho 50 anos. Sou mais experiente e preparado. O sentimento do time é bem diferente. As duas trabalham diferentes. Mas tenho mais responsabilidade também.”
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