Haas admite incerteza sobre resultado de protesto por Monza
Chefe da Haas na F1, Gunther Steiner afirmou que sua equipe tem “50% de chances” de vencer o protesto contra a desclassificação de Romain Grosjean no GP da Itália.
O francês terminou em sexto na pista, mas, após a corrida, a Renault moveu um protesto questionando a legalidade do assoalho da Haas.
Os comissários de Monza excluíram Grosjean, mas a Haas notificou a FIA de sua intenção de apelar.
O Caso será julgado na Corte de Apelações da FIA, em Paris, no dia 1º de novembro.
“É uma situação 50/50. Pode ir para os dois lados”, disse Steiner, quano questionado pelo Motorsport.com sobre o quão confiante ele estava. “Eu nunca diria que sou um vencedor confiante, porque nunca sabemos o que está acontecendo.”
“Não temos controle sobre a decisão. Fazemos o melhor possível com os advogados e equipe técnica para explicar o que aconteceu, todo o processo, e por que terminamos onde terminamos.”
“Acho que eles entenderam errado, é isso que pensamos. Mas, novamente, não estou na Corte de Apelações, então não posso decidir. É por isso que dou 50/50, o que significa que pode ir para os dois lados.”
A Haas confirmou que a defesa da equipe seria baseada tanto em aspectos técnicos (em outras palavras, na interpretação das regras e da diretiva técnica emitida sobre este assunto) e os procedimentos envolvidos em suas discussões com a FIA.
“Isso anda de mãos dadas neste caso. É assim mesmo. É muito complexo. É a tecnicalidade que anda de mãos dadas com os procedimentos, que não foram seguidos da forma correta, não só de nossa parte mas também por parte dos outros.”
“É uma mistura de regulamento técnico, interpretação, ambiguidade, informação. É muito complexo. Acho que os comissários não entenderam o que tentamos explicar, e, portanto, eles nos desclassificaram.”
“Mas espero que a Corte de Apelações tenha um entendimento melhor e mais tempo à disposição para que possamos explicar o que aconteceu.”
Steiner admitiu que ficou surpreso com o fato de que outra equipe protestaria após a prova, sendo que houve sugestões de que havia um “acordo de cavalheiros” que dizia que tais medidas seriam tomadas mais para o início do fim e semana, o que permitira que os problemas fossem corrigidos.
“Estávamos cientes de que isso poderia acontecer, mas minha opinião é que havia muito tempo que não tínhamos um protesto após a corrida. Um longo, longo tempo. Então, fiquei um pouco surpreso. Mas depois não fiquei. O que você faria se fosse a Renault?”
“Eu não teria feito o mesmo. Teria feito o que outras pessoas fizeram antes, mas a Renault está em posição em que pode ser ultrapassada no quarto lugar [do Mundial de Construtores], e acho que isso desengatilhou algo como ‘precisamos fazer algo ou terminamos em quinto’.”
Steiner confirmou que ambos os carros terão assoalhos revistos em Singapura.
“Temos coisas completamente novas. Essas coisas não chegaram agora devido ao que aconteceu em Monza. Isso estava planejado muito tempo antes.”
“É um desenvolvimento, uma atualização. Teremos novidades neste ano, e nossos rapazes fazem um bom trabalho ao trazê-las, sempre, então há mais coisas por vir. Precisamos marcar pontos para recuperar o quarto lugar.”
Romain Grosjean, Haas F1 Team, talks to Guenther Steiner, Team Principal, Haas F1 Team
Photo by: Andrew Hone / LAT Images
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