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Hamilton projeta briga com a Ferrari pela vitória no GP do Canadá

Pentacampeão mundial da Fórmula 1, piloto britânico também faz questão de dizer que Red Bull também está na disputa em Montreal

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 in the Press Conference

Líder do campeonato com 17 pontos de vantagem para o companheiro de Mercedes Valtteri Bottas, Lewis Hamilton acredita que a Ferrari será mais desafiadora no GP do Canadá da Fórmula 1 neste final de semana. "Acho que a Ferrari estará muito forte com as longas retas, então estou animado para essa disputa", disse Hamilton.

A Mercedes venceu todas as seis corridas até agora neste ano, com Hamilton tendo quatro vitórias e Bottas duas. Mas as longas retas do circuito Gilles Villeneuve podem beneficiar o time de Maranello, que tem o motor mais potente e um carro com menos pressão aerodinâmica que a Mercedes.

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O britânico ainda fez questão de destacar que a Red Bull também está na briga: "A Honda melhorou o ritmo. Eles estão fortes nas retas neste ano. Então a Red Bull deve ser forte, e a Ferrari é o carro mais rápido em retas. Vamos ver se isso acontece aqui também. Acho que todos nós estaremos bem próximos”, projetou.

Em favor de Hamilton, há a primeira atualização de motor da Mercedes para a temporada 2019. A expectativa da equipe germânica é de que a nova unidade de potência atinja a casa dos 1020cv.

"Os caras têm trabalhado muito duro em termos de melhorar o motor na fábrica", comentou o britânico. "Tivemos grande confiabilidade e é sempre bom quando você tem um novo motor. Esse é um circuito de alta, então é o momento perfeito. Vai ser uma ligeira melhoria, são apenas pequenos passos. São pequenas percentagens, mas muito preciosas”.

Vencedor do GP do Canadá em seis das últimas 11 disputas da prova, o pentacampeão disse que está ansioso pela corrida em uma de suas três pistas favoritas. "Adoro Montreal. O clima geralmente é ótimo, o circuito é fantástico e um dos meus favoritos”, disse o britânico, que apontou Silverstone, casa do GP da Inglaterra, e Austin, do GP dos Estados Unidos, como suas outras pistas prediletas.

Hamilton também disse que Montreal contribui para o apreço pelo GP canadense. "A cidade é uma grande parte disso - vibrante, boa comida, muitos fãs. E a pista é incrível, com longas retas para que você possa ultrapassar”.

Curiosidades do GP do Canadá

Neste fim de semana, o GP do Canadá será palco da sétima etapa da Fórmula 1 em 2019. E a Ferrari tem um grande desafio pela frente se quiser colocar Vettel ou Leclerc no alto do pódio. Motivo? O circuito é um dos "preferidos" de Lewis Hamilton, que tem seis triunfos em Montreal. Ele está a apenas um de Michael Schumacher, recordista do evento.

Essa é apenas uma das curiosidades que cercam a corrida canadense, sediada em três pistas diferentes ao longo dos anos. Confira outras:

Três pistas já foram sede do GP do Canadá: Mont-Tremblant (em duas oportunidades), Mosport (em oito) e a Ilha de Notre-Dame (39) - que recebeu o nome de Gilles Villeneuve após a morte do piloto canadense.
Recebendo corridas oficiais da F1 desde 1967, em apenas três ocasiões a prova não aconteceu: em 1975, 1987 e em 2009.
O Circuito Gilles Villeneuve está na ilha de Notre-Dame, construída para as Olimpíadas de 1976
Michael Schumacher é o recordista de triunfos, com sete vitórias: 1994, 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e 2004
Lewis Hamilton pode igualar este número no domingo. Atualmente ele venceu em seis ocasiões: 2007, 2010, 2012, 2015, 2016 e 2017.
A McLaren tem o maior número de vitórias entre as equipes: 13. Mas a Ferrari soma 14 se contarmos dois triunfos numa época em que as corridas no Canadá não eram válidas pelo campeonato da F1.
Seis pilotos conquistaram suas primeiras vitórias em Montreal: Lewis Hamilton (2007), Daniel Ricciardo (2014), Robert Kubica (2008), Thierry Boutsen (1989), Jean Alesi (1995 na foto) e Gilles Villeneuve (1978).
O brasileiro que mais venceu no Canadá foi Nelson Piquet (1982, 1984 e 1991). Ayrton Senna tem duas vitórias (1988 e 1990) e Emerson Fittipaldi uma, 1974.
o triunfo mais marcante de Piquet foi em 1991, quando o líder, Nigel Mansell, que já acenava para a torcida na última volta, parou após o motor de seu carro apagar devido à cautela excessiva do inglês, o que baixou o giro em excesso.
A prova de 1990 foi vencida por Ayrton Senna no tempo, mas não na pista. Gerhard Berger queimou a largada e teve um minuto acrescido ao seu tempo. Ele foi o primeiro na pista, mas o quarto na classificação final
Montreal foi o palco da corrida mais longa da história da F1, no ano de 2011. Por causa da forte chuva, o GP durou 4h4min39s contando com uma longa paralisação com bandeira vermelha. Desde então, a F1 estabeleceu que o máximo que uma prova pode durar é quatro horas
Em 2001, aconteceu a primeira dobradinha de irmãos na história da Fórmula 1. Ralf Schumacher venceu de Williams, à frente do irmão, Michael, da Ferrari
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