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Hamilton quer fim de extermínio e shows com golfinhos no Japão

Pentacampeão da Fórmula 1, piloto britânico da Mercedes fez o pedido em postagens em sua rede social

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1

Não é só de automobilismo que vive Lewis Hamilton. Pentacampeão mundial da Fórmula 1, o piloto britânico da Mercedes se interessa por diversas áreas: desde a alimentação vegana até questões ambientais, como explicitado após as queimadas deste ano na Amazônia.

Agora, Hamilton manifestou preocupação com o extermínio de golfinhos e o uso de animais maritimos para shows recreativos no Japão. Por meio de sua rede social, o britânico aproveitou o gancho da etapa japonesa da F1 para buscar conscientização sobre os temas.

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O pentacampeão fez duas postagens para os mais de 13 milhões de perfis que o seguem no Instagram pedindo o fim da caça aos golfinhos na Enseada de Taiji, no sul do Japão. A prática é uma tradição no país e a temporada de caça aos animais foi aberta no início de setembro.

 

"A brutalidade que os caçadores de golfinhos de Taiji demonstraram em relação aos golfinhos do Pacífico é deplorável", disse Hamilton. Em outra postagem, o piloto condenou os shows com animais marítimos. Veja abaixo:

 

"Estou de volta ao Japão, um dos meus lugares favoritos do mundo. Um dos lugares maravilhosos mais bonitos e pacíficos . A cultura, as pessoas, a comida e as cidades são impressionantes. Mas você sabe, isso acontece aqui no Japão. Por favor, não vá e apoie esses shows ao redor do mundo, não compre ingressos para mostrar aos seus filhos. Em vez disso, instrua-os sobre essas coisas horríveis que acontecem com golfinhos, baleias e outras formas de vida marinha. Essas belas criaturas não devem sofrer", afirmou o britânico, que é vegano.

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GP do Japão

Marcada pelo supertufão Hagibis, a edição de 2019 da prova em Suzuka certamente entrará para a história e fará parte das curiosidades da etapa japonesa. Um caso parecido é o da corrida de 2004, que também foi marcada pelas fortes chuvas. Confira outras curiosidades do GP do Japão:

Esta será a 35ª edição do GP do Japão de F1. No mundial desde 1976, foram realizadas 30 corridas em Suzuka e quatro em Fuji. Mario Andretti, de Lotus, foi o primeiro vencedor.
E foi nesta edição, em Fuji, que aconteceu a famosa prova que deu o título mundial a James Hunt, com o abandono de Niki Lauda, sob muita chuva. O episódio foi retratado brilhantemente no filme
Suzuka é a única pista de todo o calendário da F1 com a primeira metade no sentido anti-horário e a segunda no sentido horário.
Em 30 edições, o GP do Japão em Suzuka foi vencido pelo pole position em 16 delas.
Michael Schumacher é o maior vencedor do GP do Japão, com seis triunfos: 1995, 1997, 2000, 2001, 2002 e 2004.
Mas Lewis Hamilton pode igualar o feito do alemão neste ano, já que possui cinco vitórias: 2007, 2014, 2015, 2017 e 2018.
A McLaren é a equipe que mais venceu no Japão, com nove vitórias, mas a Mercedes venceu em todas as edições desde o início da era híbrida da F1.
Ayrton Senna é o brasileiro com mais vitórias no país, vencendo em 1988 e 1993. Nelson Piquet ganhou em 1990 e Rubens Barrichello em 2003.
Durante muito tempo o GP do Japão era a penúltima etapa da temporada da F1, por isso acabou sendo palco de 12 decisões de título. A primeira com James Hunt, em 1976, e a última em 2011, com Sebastian Vettel, já com a corrida em Suzuka não sendo mais a penúltima daquele ano.
Em uma delas, em 1989, aconteceu um dos mais polêmicos finais de campeonato, com Ayrton Senna e Alain Prost batendo, com o francês abandonando e o brasileiro conseguindo voltar, para vencer. Logo em seguida, Senna foi desclassificado, com o título caindo no colo de Prost.
Mas Suzuka viu os três campeonatos de Ayrton Senna serem decididos lá.
Em 1988...
1990 (no 'troco' sobre Prost)
E 1991.
Em 2004, a chegada do tufão Ma-on ao país causou o cancelamento das atividades de sábado, fazendo com que o treino fosse transferido para o domingo. Naquela ocasião Michael Schumacher chegava ao país como heptacampeão e Rubens Barrichello como vice.
O alemão largou na pole e terminou a prova em primeiro, conquistando sua 13ª vitória no mundial e fazendo, de quebra, uma 'dobradinha' familiar com o irmão Ralf, que corria pela Williams na época.
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