Ineditismo, recordes e mais: as estatísticas do GP da Itália de 2020
A corrida deste fim de semana ficará marcada na história da categoria máxima do automobilismo
O GP da Itália não foi especial apenas por causa da primeira vitória de Pierre Gasly, da Alpha Tauri, na Fórmula 1. A corrida deste fim de semana em Monza rendeu estatísticas interessantes, com direito a novos recordes na categoria máxima do automobilismo.
Com o sétimo lugar neste domingo, o hexacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, igualou o alemão Michael Schumacher em número de GPs na zona de pontuação da F1. O britânico chegou a 221 corridas nos pontos, empatando com o heptacampeão mundial. Além disso, o líder da temporada 2020 conseguiu, na classificação, a volta mais rápida da história, com média de 264,362 km/h.
Já o pódio deste fim de semana, completado pelo espanhol Carlos Sainz, da McLaren, e pelo canadense Lance Stroll, da Racing Point, é um dos mais jovens da história. É a terceira média mais baixa (24 anos, 1 mês e 24 dias em média). O top-3 mais novo ocorreu no GP do Brasil de 2019, no qual o holandês Max Verstappen, da Red Bull, ficou à frente de Gasly e Sainz (média de 23 anos, 8 meses e 13 dias).
O segundo mais jovem foi na outra vitória da AlphaTauri, na época Toro Rosso, na F1. Foi na Itália-2008, vencido pelo alemão Sebastian Vettel. O finlandês Heikki Kovalainen (McLaren) e o polonês Robert Kubica (BMW Sauber) fecharam o top-3 (23 anos, 11 meses e 16 dias).
Aliás, com a nova vitória em Monza, a equipe italiana de Faenza, que surgiu da Minardi, soma o mesmo número de vitórias que a Ferrari no GP da Itália nas últimas 14 temporadas da elite do esporte a motor mundial.
Voltando ao pódio de 2020, a corrida deste domingo também foi histórica porque teve o primeiro top-3 sem Mercedes, Red Bull ou Ferrari desde 2012. O último havia sido no GP da Hungria de 2012. Naquela ocasião, o vencedor foi Hamilton, ainda na McLaren. O estouro do champanhe foi completado pelas Lotus-Renault do finlandês Kimi Raikkonen e do francês Romain Grosjean, nesta ordem.
O GP da Itália também foi o primeiro, desde a Alemanha-2009, a não ter um campeão no top-6. Naquela prova, o vencedor foi o australiano Mark Webber, da Red Bull. O pódio teve Vettel, da RBR, e o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari. A segunda 'trinca' foi composta, na ordem, pelo alemão Nico Rosberg, da Williams, e pelos pilotos da Brawn: Jenson Button, da Grã-Bretanha, e Rubens Barrichello, do Brasil. Depois, Vettel, Rosberg e Button se tornaram campeões.
A etapa de Monza ainda teve a chegada mais apertada desde o GP de Singapura de 2010. Sainz ficou apenas 0s415 atrás de Gasly. Em Marina Bay, o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, superou Vettel, da Red Bull, por somente 0s293.
Sainz não conseguiu repetir o triunfo de seu compatriota, mas teve um ótimo fim de semana na Itália. O futuro piloto da Ferrari conseguiu sua melhor posição de largada (terceiro) e seu melhor resultado (segundo), superando o pódio do GP do Brasil de 2019.
E a McLaren também pode comemorar, pois colocou seis dois carros no top-4 pela primeira vez desde o GP da Austrália de 2014, quando Button foi terceiro e o dinamarquês Kevin Magnussen segundo. Neste domingo, o britânico Lando Norris foi o quarto.
De todo modo, a grande alegria do fim de semana foi mesmo de Gasly. Com o triunfo inédito, o piloto se tornou o 109º vitorioso da história da F1. E superou Alain Prost como o mais jovem vencedor francês (24 anos contra 26). De quebra, o representante da AlphaTauri ainda quebrou um jejum de 24 anos sem glórias de competidores do país na categoria. A última havia sido com Olivier Panis, que ganhou o GP de Mônaco de 1996.
A corrida foi tão importante para França que até Romain Grosjean comemorou via rádio. Entretanto, o piloto da Haas vive dias difíceis, já que está na pior sequência de sua carreira, sem pontuar nos últimos 18 GPs da F1.
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