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Liberty: países europeus tradicionais são chave para F1

Liberty Media, grupo que adquiriu a Fórmula 1 recentemente, insiste que corridas em praças tradicionais na Europa são fundamentais nos planos para o futuro, citando o retorno do GP da França como exemplo

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race

Foto de: XPB Images

O Liberty Media quer as praças tradicionais da Europa na Fórmula 1. O retorno do GP da França em 2018 - acertado ainda sob o comando de Bernie Ecclestone - é utilizado como exemplo pelos novos donos da categoria de que países como Grã-Bretanha e Alemanha devem permanecer no calendário.

Embora a prova germânica não vá acontecer neste ano, Hockenheim tem contrato para sediar a corrida em 2018.

"Sempre há pistas chegando e saindo", disse o presidente e CEO do Liberty, Greg Maffei. "É negativo quando alguma praça tradicional europeia, que é o coração de nossa base de fãs - como a Alemanha - sai."

"Mas já há trabalho para trazê-los de volta e a França retorna com Paul Ricard, outro lugar que esteve longe por alguns anos", afirmou.

"A F1 tem origem na França e na Grã-Bretanha, então acreditamos firmemente que lugares como Silverstone e Paul Ricard, além da Alemanha, estão no calendário e são eventos empolgantes, algo benéfico para todos os envolvidos", acrescentou.

Maffei também destacou que as pistas mais antigas podem aprender com o sucesso de novas praças que ganharam reputação positiva por proporcionarem bom espetáculo no evento como um todo, não somente na corrida.

"Algo no que precisamos fazer é transformar as corridas mais interessantes, empolgantes e benéficas para os promotores."

"Ter práticas melhores, que funcionaram em corridas como a do México, de Cingapura ou Abu Dhabi, também em lugares mais tradicionais - que não possuem a mesma capacidade financeira e não possuem um produto empolgante no momento."

Sem dúvida quanto à expansão do calendário

Maffei garante que aumentar o número de etapas do calendário da F1 não trará os problemas que muitos acreditam que a NASCAR possui quanto ao excesso de exposição.

"A natureza de nossos 21 eventos em 21 países indica bem menos chances de fadiga. Nosso posicionamento de mercado é mais direcionado para um público de alta renda mas, queremos expandir para outros públicos", ponderou.

"Estamos no topo da pirâmide, temos uma base de clientes afluente e oportunidades de expandir isso. Mas nosso alcance não precisa ser tão profundamente difundido na base de clientes como é a NASCAR nos Estados Unidos", completou.

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