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Fórmula 1 GP da Malásia

Lotus se diz a verdadeira equipe malaia do grid da Fórmula 1

Dividindo as atenções com a Mercedes e a Renault, patrocinadas pelas malaias Petronas e Lotus Cars, Lotus verde e amarela quer ser o verdadeiro time da casa

A equipe fez uma demonstração nas ruas de Kuala Lumpur, na Malásia

A Lotus não teve o início de temporada que esperava, já que enfrentou problemas durante todo o final de semana do GP da Austrália. A equipe, que espera dar um salto de qualidade em seu segundo ano de existência, tem um bom motivo para buscar a reação no próximo final de semana. Afinal, corre em casa.

O time de Tony Fernandes, inclusive, faz questão de se identificar como o maior representante da Malásia na Fórmula 1. O país está presente ainda com a Petronas, patrocinadora da Mercedes, e na Renault, apoiada pela Lotus Cars.

“Há três times com conexões com a Malásia, mas somente em um deles tem sangue malaio correndo nas veias, com profissionais do país contribuindo para nosso crescimento em todos os níveis e que foi construído do zero, como os outros grandes times”, se orgulha Fernandes, em declaração deda por meio da assessoria de imprensa da equipe.

De acordo com o diretor técnico, Mike Gascoyne, ao menos durante a corrida da Austrália a Lotus conseguiu impôr um ritmo semelhante ao bom rendimento da pré-temporada.

“Saímos da Austrália com sensações distintas. O ritmo de Heikki (Kovalainen) nas voltas iniciais foi uma boa evolução para nós, mas tivemos dificuldades durante todo o final de semana com os pneus e outros pequenos problemas. As condições de Sepang devem nos favorecer mais, porque o traçado é mais parecido com Barcelona”, acredita.

Pensando na melhor estratégia para vencer o calor da Malásia, Kovalainen foi para o país logo após a corrida de Melbourne. “Se você se preparar bem, não é um problema. Estou ansioso. Gosto do calor e não me distraio nem um pouco com isso”, garantiu o finlandês.

Seu companheiro, Jarno Trulli, espera ir bem diante dos malaios, mas revela ainda não ter certeza a respeito de quanto a Lotus se aproximou dos demais times.

“Ainda é muito cedo para nós, e por mais que estejamos mais próximos das outras equipes do que há um ano, temos muito tempo para tirar. Então, acho que estamos sendo realistas e trabalhando muito duro para continuar evoluindo neste ano.”

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