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Malásia considera desistir de sediar GP da Fórmula 1

Após ter pior audiência da história do evento em 2016, país pode investir apenas nas provas da MotoGP

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
Largada
The grid before the start of the race
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
Jenson Button, McLaren MP4-31 and Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H at the start of the race
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H at the start
Second place Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 celebrates in parc ferme
Lewis Hamilton, Mercedes Petronas AMG F1

O futuro do GP da Malásia de Fórmula 1 será determinado nesta semana. Em meio a pedidos para que o país pare de investir no campeonato, o circuito de Sepang – que tem contrato com a F1 até 2018 – poderá passar a sediar apenas corridas da MotoGP.

Kuala Lumpur sedia a F1 desde 1999, e tem visto as vendas de ingressos caindo nos últimos anos.

De acordo com o CEO do circuito, Datuk Ahmad Razlan Ahmad Razali, as vendas para o GP esfriaram em 60% recentemente, em contraste com o evento da MotoGP, que deverá ter ingressos esgotados neste próximo final de semana.

Um encontro entre os acionistas de Sepang e o Ministério das Finanças da Malásia será realizado nesta semana para decidir o futuro do evento.

Razlan disse que a Fórmula 1 não é mais um esporte emocionante e que o país deve reconsiderar o futuro do GP.

"Talvez seja bom para a Malásia uma pausa", disse Razlan ao jornal malaio The New Strait Times.

"Eu acho que o produto F1 não é mais emocionante. É um campeonato que está sendo dominado por uma equipe."

Ministro da juventude e esportes da Malásia, Khairy Jamaluddin também endossou o coro e defendeu que o país desista da corrida de Fórmula 1 e se concentre na MotoGP, que segundo ele é muito mais acessível.

"Eu acho que deveríamos parar de sediar a F1. Pelo menos por um tempo. O custo é muito alto e o retorno é limitado", disse Jamaluddin em seu Twitter.

"Quando nós tivemos a F1 pela primeira vez era um grande negócio. Fomos os primeiros na Ásia fora do Japão. Agora temos muitos locais. Não há a vantagem de sermos os primeiros. Não é uma novidade.”

"Para registro, eu ainda acho que devemos continuar acolhendo a MotoGP. 1) taxas e custos são mais baratos; 2) a torcida se anima mais; 3) Temos pilotos na Moto2 e 3."

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