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"Não durmo desde a Austrália", ironiza Alonso sobre Massa

Questionado sobre possibilidade de ser superado pela quinta vez pelo companheiro em classificação, espanhol dá de ombros

A ironia foi a resposta de Fernando Alonso às perguntas sobre a possibilidade de ser superado pela primeira vez por um companheiro em cinco classificações seguidas. Ouvido pelo TotalRace em Xangai, palco do GP da China, neste final de semana, o espanhol lembrou que os dois últimos treinos classificatórios foram disputados sob condições adversas.

“Estou muito estressado. Na verdade, praticamente não durmo desde a Austrália, só como arroz branco e meu cabelo está caindo. Um drama total. Depois de 200 corridas, é extremamente chamativo que duas classificações ganham importância: uma na Austrália, com pneus de seco e asfalto molhado, e outra na Malásia, com pneus intermediários e a pista quase seca.”

“Mas estou muito contente, porque em 200 corridas que fiz e nas que me faltam, toda vez que ficar na frente de um companheiro em um sábado, será por uma volta estratosférica, quase em transe. Tomara que consiga fazer essa volta mágica aqui ou pelo menos em alguma corrida deste ano.”

Alonso seguiu defendendo a Ferrari pela decisão de não trocar sua asa dianteira, avariada após um toque na primeira curva do GP da Malásia, e que se soltou, causando seu abandono, logo após a primeira volta. O espanhol explicou que não perdeu muitos pontos com o abandono e, sim, com o erro.

“Em nossas simulações, vimos que se tivéssemos parado na primeira volta, teríamos terminado em nono ou décimo, até porque Kimi, que tinha um ritmo fantástico e não teve nenhum problema na corrida, terminou em sétimo. Então, o erro na Malásia não foi parar ou não parar, mas sim o toque na primeira curva. Foi um erro meu e não pode acontecer de novo.”

O bicampeão acredita que o fato de não ter pontuado na segunda prova do ano não irá afetar sua campanha pelo título, lembrando que, ano passado, abandonou duas provas na metade final do campeonato, na Bélgica e no Japão.

“Claro que todos queremos terminar todas as provas, mas vimos ano passado que chegamos a Spa sem abandonar nenhuma prova, mas logo vêm os dois ou três abandonos que são normais pela média. É o mesmo para todos os pilotos e não importa se o abandono chega no começo ou no final do ano. Ainda espero mais um ou dois domingos de tristeza.”

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