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“Não sei se a Mercedes quer outro alemão”, diz Hamilton

Após assinatura de contrato com Nico Rosberg, inglês não acha difícil equipe querer novamente dois alemães

Boatos não faltam ao chegar na metade da temporada na Fórmula 1. O mais recente seria uma oferta irrecusável da Mercedes para Sebastian Vettel. Como uma longa renovação com Nico Rosberg acabou de ser anunciada, a pressão recai sobre Lewis Hamilton, cujo contrato atual termina no final do ano que vem.

Ouvido pelo TotalRace em Budapeste, o inglês não descarta a possibilidade de seu time querer formar uma equipe totalmente alemã.

“Não estou preocupado, mas não sei se ter outro piloto alemão seria algo que a Mercedes gostaria. Meu contrato é até o final do próximo ano, então não vou pensar nisso agora. Isso é normal, a Mercedes é a melhor e todos estão interessados em pilotar aqui”, garantiu.

“Ainda não sentamos para conversar, mas ambas as partes demonstraram interesse em fazê-lo. A equipe sabe que eu adoraria continuar e, pelo que eles me passam, eles pensam o mesmo. Eu os tenho no meu coração, é como se fosse uma família. Eu não quero ir para nenhum outro lugar, mas, se eles quiserem outro, acontece.”

Neste final de semana, Hamilton corre praticamente em casa. Afinal, Hungaroring é o circuito em que o inglês tem o maior número de vitórias, quatro. Se conseguir a quinta, supera o recordista da pista, o alemão Michael Schumacher.

“Não venho para cá com a ambição de bater o recorde de Michael. Tive o privilégio de ter crescido vendo seu sucesso e estar aqui tendo o mesmo número de vitórias que ele teve neste circuito é muito legal: colocar meu nome na mesma frase do nome de um piloto com um nível de sucesso tão grande”, salientou.

“Não tenho uma resposta do porquê as coisas sempre saíram tão bem para mim aqui. Eu gosto de pilotar aqui e talvez seja o circuito que mais se encaixe com meu estilo de pilotagem.”

E essa prova ‘mágica’ para Hamilton acontece em um momento em que ele precisa diminuir a desvantagem para Nico Rosberg, atualmente de 14 pontos.

“Não é mais importante do que qualquer outra corrida, é outra oportunidade de diminuir a diferença – estou caçando o tempo todo, desde a primeira prova, e estou gostando dessa disputa. Vencer aqui seria importante para dar confiança para a segunda metade do campeonato. É hora de atacar.”

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