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No Brasil, Hamilton diz "sentir presença de Senna" em Interlagos

Atual pentacampeão mundial da F1 diz que sente como se ainda não tivesse terminado trabalho de 2018 e foca em título de construtores para Mercedes

Lewis Hamilton e maestro João Carlos Martins

O britânico Lewis Hamilton concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (7) em São Paulo. Após conformar seu pentacampeonato no GP do México há pouco menos de duas semanas, o britânico esbanjou simpatia em um evento no qual mais uma vez não escondeu sua inspiração em Ayrton Senna.

Perguntado sobre este final de semana em Interlagos e o fato de ter vencido apenas uma vez no Brasil, Hamilton falou que acha a pista complicada, mas que sempre sente a presença de Senna quando corre.

“Interlagos é um dos circuitos mais complicados do ano”, falou.

“É anti-horário e a temperatura ambiente sempre tem um grande efeito. A alta degradação dos pneus sempre foi um grande problema. Temos curvas em descida e subida. É um desafio para o motor e fisicamente também, porque não temos muitas corridas em sentido anti-horário, e aqui você realmente sente a força G.”

“Sempre foi uma pista muito difícil para mim. Eu acho que estava na liderança uma vez (2012), choveu e alguém me bateu (Nico Hulkenberg). Por alguma razão sempre foi meu calcanhar de Aquiles.”

“Mas é uma pista que eu sempre lembro de Ayrton correndo e vencendo aqui. Sempre que eu chego e corro aqui eu realmente sinto sua presença – o que é um pouco estranho.”

“No primeiro ano que vim foi um pouco difícil, mas desde então minha apreciação pelo Brasil só aumentou, assim como a apreciação dos fãs daqui por mim. O que é muito legal, porque quando eu jogava FIFA no vídeo game sempre ia com o Brasil (risos).”

“Mas não sei como será este final de semana, não sei das condições. Mas o que posso dizer é que as duas últimas corridas para nós não foram boas e precisamos virar isso.”

Quem também marcou presença na entrevista de Hamilton foi o maestro João Carlos Martins, que tocou um tributo a Ennio Morricone em homenagem ao piloto britânico com a orquestra da fundação Bachiana Filarmônica. Na entrada de Lewis, foi executada a música We Are The Champions, da banda Queen. Também foi tocada as Quatro Estações de Vivaldi. O britânico da Mercedes ainda foi presenteado com uma guitarra havaiana.

Hamilton também disse que continua se sentindo motivado como se a temporada estivesse iniciando agora, mesmo após já ter conquistado o campeonato. Segundo ele, fechar o mundial de construtores ainda é a prioridade. A Mercedes pode garantir o título neste final de semana.

“Essa última semana foi bem estranha para mim, não sinto como se tivesse ganhado”, seguiu.

“Acho que é porque ainda temos duas corridas para terminar a temporada. Acho que porque minha equipe trabalhou muito para tentar ganhar esse campeonato de construtores, então continuo com minha mente com este desafio. Isso me deixa ainda focado.”

“Conforme você vai ficando velho você entende mais os valores e as responsabilidades. Não acho que um novo título ou mais um titulo te dê mais responsabilidade. A plataforma que tenho hoje em dia é muito grande. Eu posso fazer muito, mas não tudo.”

“Não me comparo com outros grandes atletas de outros esportes – tenho muitos que admiro. Eu gosto muito de assistir e me sinto feliz pelo que eles conseguem. Nos encorajamos muitos via redes sociais para fazer grandes coisas.”

Lewis Hamilton e maestro João Carlos Martins

Lewis Hamilton e maestro João Carlos Martins

Photo by: Gustavo Lima/Motorsport.com

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