Com o GP do Japão de Fórmula 1, a Williams efetuou a mudança mais importante de seu quadro diretivo em 2011: saiu Sam Michael (de malas prontas para a McLaren), entrou Mark Gillan.
E o novo engenheiro-chefe de operações encontrou um cenário desagradável pela frente: um carro lento que foi incapaz de brigar por pontos no circuito de Suzuka.
"Ninguém na equipe está contente com a atual performance do FW33 e este fim de semana não foi exceção. Foi minha primeira corrida no comando e gostaria de agradecer a todos pela dedicação", comentou.
E, logo em seu primeiro dia de trabalho efetivo, Gillan viu Rubens Barrichello bater e Pastor Maldonado ter problemas no carro. "Tivemos pequenas dificuldades que nos fizeram não completar o programa, mas conseguimos informações em outros testes que fizemos que serviram para o desenvolvimento desse carro e do FW34."
Outro episódio que incomodou a equipe foi o péssimo rendimento dos dois carros na largada em Suzuka. "Rubens perdeu três posições e Pastor, duas. Rubens largou com os pneus option do lado limpo do grid, mas aconteceu algo que não sabemos. Já Pastor, largando com os pneus prime do lado sujo, não teve problema nenhum."
O lado bom da corrida, que terminou com os dois carros fora dos pontos, foi a melhor volta de Pastor Maldonado (1min37s645), exatamente igual a de Lewis Hamilton. Mas isso não iludiu Gillan. "É evidente que o ritmo geral do carro precisa melhorar dramaticamente e estamos trabalhando muito. Não será algo do dia para a noite, mas queremos um progresso contínuo e uma integração de melhores processos neste fim de ano e no ano que vem."
Para o GP da Coréia, neste domingo, o engenheiro é sucinto: "Queremos um fim de semana sem problemas e com o máximo de tempo para os pilotos otimizarem o carro."