Para Gillan, Maldonado poderia ter feito mais pontos sem falha no Kers
Engenheiro-chefe de operações da Williams comemora 14 pontos somados, mas lamenta problema com carro do venezuelano
Recentemente o engenheiro-chefe de operações da Williams, Mark Gillan, havia lamentado o fato de os pilotos da Williams estarem somando menos pontos do que o carro parecia poder conseguir. Em Abu Dhabi, com seus dois pilotos entre os dez primeiros, a Williams somou 14 pontos, a maior quantidade de pontos desde o GP de Barcelona vencido por Pastor Maldonado.
Mesmo assim, Gillan não ficou totalmente satisfeito com o desempenho em Yas Marina, mas a bronca dessa vez foi com uma falha mecânica no carro de Pastor Maldonado. “Para ser honesto, estou tão satisfeito quanto frustrado. Ficamos muito contentes em colocar os dois carros na zona de pontuação e somar 14 pontos, mas sabemos que poderia ter sido mais, pois se não fosse o problema no Kers que houve no carro do Pastor logo após o primeiro Safety Car, poderíamos ter conseguido mais”, acredita o engenheiro.
De acordo com Gillan, o fato de a Williams ter tido as maiores velocidades de reta em Abu Dhabi não foi proposital, já que a equipe tentou privilegiar o downforce no acerto, mas acabou sendo importante para o bom desempenho na corrida. “Nós tentamos níveis mais elevados de downforce, mas nossa escolha acabou se mostrando a correta. Tanto para a classificação, com o Pastor fazendo o quarto melhor tempo, quanto para a corrida, na qual tivemos um forte ritmo”, afirmou em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.
Para ele, o bom rendimento na reta ajudou nas brigas por posições. “A vantagem na reta ajudou nossos pilotos a se defenderem e atacarem durante a prova. Embora quando o Pastor ficou sem Kers, ele acabou sendo uma vítima fácil para quem estava atrás. Sem disputar posições a perda do Kers não é tão significativa, mas quando se está na briga, você fica totalmente vulnerável”, explicou.
Sobre o toque que Bruno Senna levou de Hulkenberg logo na largada, Gillan falou que não afetou tanto o desempenho do carro, mas sim o monitoramento dos dados da telemetria. “O impacto no lado esquerdo acabou danificando alguns sensores, então a equipe ficou sem alguns dados para avaliar. Mas o ritmo do carro continuou forte durante toda a prova”.
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