Piastri confirma número que usará em sua carreira na F1; saiba mais

Piloto australiano, que correrá ao lado de Norris na McLaren em 2023 e 2024, explicou história por trás do número escolhido

Oscar Piastri, Alpine F1

Desde a introdução do sistema de numeração fixa na Fórmula 1 em 2014, os pilotos passaram a tratar a escolha dos números de seus carros com seriedade, construindo sua identidade visual e estratégias de marketing ao redor disso. E o primeiro estreante confirmado para o grid de 2023, Oscar Piastri, anunciou nesta semana qual número levará consigo ao longo da carreira na F1: 81.

Enquanto nas categorias de base, como na F2, os números são atribuídos de acordo com a posição final da equipe no campeonato anterior, na F1 os pilotos escolhem um número permanente, uma regra introduzida no início da era híbrida.

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Único estreante deste ano, o piloto da Alfa Romeo, Zhou Guanyu, optou pelo 24, em homenagem ao ídolo do basquete Kobe Bryant, e seguirá usando esse número ao longo de sua trajetória na categoria, exceto se for campeão, quando poderá escolher pela utilização do #1, como é o caso com Max Verstappen neste ano.

E os pilotos e ex-pilotos da F1 acabam levando a identidade criada em torno desses números para além do grid. Lewis Hamilton, por exemplo, usa o 44 no nome de sua equipe na Extreme E, a X44, enquanto Felipe Massa pode ter saído da F1, mas segue usando o 19 na Stock Car.

Já Piastri, que finalmente foi confirmado na McLaren mais cedo neste mês após o fim da novela com a Alpine e a Junta de Reconhecimento de Contratos, escolheu o número 81 para sua trajetória na F1. O australiano correrá ao lado de Lando Norris no time de Woking pelos próximos dois anos.

Em entrevista ao podcast In the Fast Lane, produzido pela empresa responsável pelo GP da Austrália de F1 e de MotoGP, o piloto comentou sobre a escolha.

"Basicamente, quando fiz minha primeira corrida, tive que escolher um número, e a loja que eu fui só tinha números 1 no estoque, e precisava ser um número de um dígito ou dois. Obviamente não podia usar o 1 por motivos óbvios. Então escolhi o 11".

"Fiz minha inscrição, acho que era o campeonato do estado de Vitória, e alguém já tinha se inscrito com o 11. E não sei o que me inspirou a escolher o 81, mas eu mudei o primeiro 1 pelo 8 e fiquei com isso desde então".

Essa será apenas a terceira vez na história da F1 que o número 81 aparecerá no grid. As duas anteriores foram ainda no início do campeonato: primeiro com Maurice Trintignant no GP da Alemamha de 1951 em Nurburgring e a última vez nas 500 Milhas de Indianápolis de 1957 com Tony Benadies.

Piastri ainda precisa fazer o requerimento oficial junto à FIA para garantir o uso do número, mas o australiano não vê problemas nesse sentido: "Ele será meu desde que ninguém o roube antes. Mas acho que é seguro", brincou.

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