A Stock Car terá uma temporada movimentada pelos autódromos do Brasil. A categoria passa por nada menos que dez pistas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do País: Interlagos, Curitiba, Rio de Janeiro, Campo Grande, Brasília, Ribeirão Preto, Salvador, Londrina, Velopark e Tarumã.
Para analisar cada circuito, o TotalRace convidou dois pilotos que conhecem bem os traçados: Claudio Ricci (ex-Amir Nasr e RZ) e Enrique Bernoldi (ex-Action Power e RCM). Confira os detalhes logo abaixo:
Interlagos
Extensão: 4.309 metros
Etapas: 1 (25/3) e 7 (5/8)
"Interlagos é a melhor pista do calendário em termos de estrutura, segurança, disputa e evento. A pista dispensa comentários e exige o máximo dos carros e da habilidade dos pilotos. A presença da chicane traz um elemento interessante e não macula a disputa, mas corta a principal característica do setor: a velocidade. É sempre uma boa corrida" - Enrique Bernoldi
Curitiba
Extensão: 3.695 metros
Etapas: 2 (15/4) e 11 (21/10)
"Pista curta e rápida, com uma chicane encardida no fim da longa reta e um "S" de alta de prender a respiração na parte de trás e um setor bem travado no fim da reta oposta. Para quem gosta de largadas complicadas, essa pista é o local perfeito, pois sempre sai uma lambança. No anel externo, é velocidade pura" - Enrique Bernoldi
Velopark
Extensão: 2.278 metros
Etapa: 3 (6/5)
"Uma pista com características de rua, com muros proximos e curta, além de dois pontos cegos: um no final da reta de largada e o outro passando o viaduto. Penso que no futuro deveriam modificar esse local. Particularmente, acho uma pista muito técnica e que exige um acerto de chão muito bom. Gosto de pilotar lá, mas muitas equipes e pilotos reclamam" - Cláudio Ricci
Ribeirão Preto
Extensão: 2.395 metros
Etapa: 4 (20/5)
"Uma legitima pista de rua, estreita, com zero de área de escape, mas muito prazerosa na pilotagem. É uma pista muito estreita em certo pontos e bastante ondulada, principalmente na reta principal. É local de grande publico e pista de muitas batidas; os carros sofrem muito com os freios, é bem desafiante" - Cláudio Ricci
Londrina
Extensão: 3.145 metros
Etapa: 5 (1/7)
"É uma daquelas pistas ótimas de se pilotar, mas complicada para correr, por conta da largura: é muito estreita. Mas, agora, com o push-to-pass, é possível aproveitar melhor as duas curtas retas, que são os melhores pontos de ultrapassagem. Além disso, possui curvas fantásticas, como o "S" que leva à reta oposta e o curvão que vem em seguida" - Enrique Bernoldi
Rio de Janeiro
Extensão: 3.336 metros
Etapa: 6 (15/7)
"Mesmo mutilada, é uma boa de se pilotar e proporciona boas corridas por conta das boas retas que possui, ainda que cortadas pela metade. A primeira curva é um desafio à parte e o "S" que vem em seguida é complicadinho. Como evento, é espetacular, nossa etapa mais requintada, cheia de famosos" - Enrique Bernoldi
Salvador
Extensão: 2.724 metros
Etapa: 8 (26/8)
"A pista é fantastica por ser de rua, bem larga em vários pontos e desafiadora, com um asfalto muito bom e bons pontos de ultrapassagem, Foi muito bem projetada" - Cláudio Ricci
Campo Grande
Extensão: 3.444 metros
Etapa: 9 (16/9)
"Pista apertada, quente e abrasiva, complicada de ultrapassar. Nessa pista a classificação é essencial, assim como conservar os pneus, tarefa complicada no calor de Campo Grande" - Enrique Bernoldi
Tarumã
Extensão: 3.016 metros
Etapa: 10 (30/9)
"Uma pista fantástica, mas que parou no tempo. É rápida e com curvas muito desafiadoras e famosas, como o Laço e o Tala Larga, mas possui boxes precários e segurança baixa. Quando não chove, tem corridas ótimas" - Enrique Bernoldi
Brasília
Extensão: 2.919 metros
Etapa: 12 (11/11)
"O anel externo de Brasília é a pista que mais proporciona ultrapassagens em toda a temporada. Não tem o charme de ser o circuito completo, mas é um espetáculo à parte pela velocidade e pelas inúmeras disputas. Os pneus merecem atenção extra" - Enrique Bernoldi