Últimas notícias
Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

Pole, Alonso garante que grid "é o menos importante do ano"

Espanhol rodou no Q1 e passou raspando no Q2 para largar em 1ª após hiato de 31 GPs: "Era muito tempo sem a Ferrari na frente"

Fernando Alonso passou por um pouco de tudo para conqusitar a pole do GP da Grã-Bretanha e largar na ponta pela primeira vez desde o GP de Cingapura de 2010. O espanhol passou perto do muro após uma escapada no Q1 e estava em 16º quando o treino foi interrompido na segunda parte. No reinício, passou raspando, em nono, para o Q3 para fazer o melhor tempo.

“Não tem segredo. Em condições complicadas como essas, você tem de permanecer calmo”, garantiu o espanhol. “No Q2, no momento da bandeira vermelha, eu e Felipe éramos 15º e 16º, não estava fácil. Depois, entrar no Q3 com os intermediários foi uma escolha difícil, mas assim que vimos nossos rivais fazendo o mesmo ficamos mais tranquilos.”

A Ferrari havia errado na escolha dos pneus no Q2, saindo com intermediários enquanto a pista estava demasiadamente molhada e quase ficando de fora. Mas a interrupção ajudou os ferraristas, ainda que Alonso admita que chegou a jogar a toalha quando pegou tráfego na última tentativa.

“Em uma classificação como essa, os tempos de volta dependem do momento em que você está na pista. E nós sempre tendemos a escolher os piores e a sofrer. Na minha última tentativa no Q2, fiz a volta atrás de uma Toro Rosso e não conseguia enxergar nada.”

“Nas primeiras duas curvas, queria entrar porque tinha a Toro Rosso na frente e achei que não conseguiria melhorar, mas me pediram via rádio que atacasse porque faltavam três décimos. Comecei a forçar a partir da terceira curva e no final tinha a bandeira amarela e fiz tudo o que podia até chegar lá porque tinha de levantar o pé e no final achei que tinha ficado fora. Ainda bem que passei, pois sabia que podia melhorar se fizesse uma volta limpa.”

O espanhol não só escapou da degola no Q2, como virou o jogo na última parte da classificação. Porém, mesmo marcando a primeira pole em pouco menos de um ano e meio, acredita que a Ferrari ainda precisa evoluir.

“No Q3, foi uma questão de acertar uma volta, o que não era fácil. São quase dois anos sem pole, o que é muito para a Ferrari. E, no entanto, a pole menos importante do ano devido às condições, mas pelo menos largar na frente é bom do ponto de vista da visibilidade. Estou muito feliz.”

 “É claro que precisamos de uma pole no seco, com tudo igual para todos e nenhum fator estranho para demonstrar a velocidade do carro e, um dia, sermos os mais rápidos. É o que todos esperamos. A pole de hoje é bem-vinda, mas a corrida é amanhã. Temos de estar atentos, porque ao parar uma volta antes ou depois quando chove perde-se 4 ou 5s.”

Pensando na corrida, Alonso gostaria que a loucura no clima ficasse para trás e que a disputa fosse o mais tranquila e “chata” possível.

“Preferimos seco. No treino da manhã fizemos o melhor tempo no seco e o carro se comportou bem, não tivemos grandes problemas de acerto. Acredito que podemos fazer uma corrida bastante competitiva no seco. Se chover, podemos ser rápido, mas há sempre o fator loteria. Largando na frente, você prefere uma corrida chata.”  

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Terceiro no grid, Schumacher vê Mercedes andando bem na chuva
Próximo artigo Hamilton: "Nunca perco dois segundos de ninguém na chuva”

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil