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Presidente da GPDA, Grosjean considera Halo “triste” para F1

Piloto francês da Haas não acredita que novo dispositivo seja a melhor solução para aumentar a segurança

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16 with the Halo cockpit cover
Marcus Ericsson, Sauber C35 with a Halo cockpit cover
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17, Lance Stroll, Williams FW40
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16 and Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H with Halo cockpit covers
Romain Grosjean, Haas F1 on the drivers parade
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Renault Sport F1 Team RS16 with a Halo cockpit cover
Romain Grosjean, Haas F1 Team, lines-up ahead of Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team
Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H with a Halo cockpit cover

Mesmo com a FIA insistindo na adoção de um protetor de cockpit para melhorar a segurança dos pilotos, o presidente da associação de pilotos (GPDA), Romain Grosjean, não crê que a chegada do Halo em 2018 seja boa para a Fórmula 1.

O piloto foi bem crítico à adoção do protetor após sua confirmação para o ano que vem.

"Pessoalmente, acho que foi um dia triste para a Fórmula 1 quando foi anunciado", disse o piloto da Haas.

"Eu ainda estou contra isso, não acho que isso tenha lugar na Fórmula 1. Como membro e diretor da GPDA e piloto, preciso agradecer à FIA por toda a pesquisa, porque a pesquisa tem sido bastante grande, e o Halo é um dispositivo forte contra muitos casos."

"Mas há ocasiões em que seu uso pode piorar a situação, de forma que não sou particularmente um fã. Há alguns problemas que podemos ter que não pensamos.”

"Ver as luzes no grid... ninguém tentou isso, e elas sempre estão em locais diferentes. Ver bandeiras e outras coisas assim. Precisamos ver um pouco mais disso."

Grosjean sublinhou que ele e a GPDA apreciam a vontade da FIA de querer tornar o esporte mais seguro, mas a F1 pode encontrar uma "melhor solução" do que o Halo.

"Mais uma vez, a GPDA não está aqui para dizer à FIA o que fazer e o que não fazer na segurança. Recuamos na discussão há muito tempo e emitimos uma declaração dizendo: ‘obrigado pela pesquisa, obrigado por levar segurança à Fórmula 1’."

"Nós não apoiamos particularmente o Halo, estamos apenas apoiando o fato de que a FIA está tentando tornar o carro mais seguro.”

"Eu não quero parar a pesquisa de segurança, porque acho que é ótima, e desde 1995 a evolução foi absurda. Espero que possamos obter melhores soluções para o que temos agora."

Grosjean também admite que precisará de tempo para se acostumar com o Halo, após enjoar em seu primeiro teste com o dispositivo no Brasil no ano passado.

"Eu acho que você se acostuma com tudo na vida, mas espero que eu não fique tão mal como eu estava no Brasil, porque fiquei bem enjoado", ele comentou.

"Você está tentando se concentrar, mas tem algo na sua frente o tempo todo, no meio. Eu não sei, foi um pouco estranho".

F1 também avaliou o 'aeroscreen' e 'shield' antes de confirmar o halo.

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