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Renault: rompimento com Red Bull trará maior foco

A Renault acredita que o projeto de seu motor de F1 terá mais foco e menos confusão assim que ela parar de ter de seguir os pedidos “excêntricos” feitos às vezes pela Red Bull.

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14
Cyril Abiteboul, Renault Sport F1 Managing Director
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14 sparks
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal, Alain Prost, Renault Sport F1 Team Special Advisor and Cyril Abiteboul, Renault Sport F1 Managing Director
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14
Cyril Abiteboul, Managing Director, Renault Sport F1 Team, with Marcin Budkowski, Renault Sport F1 Team

A parceria de longa data entre Red Bull e Renault chegará ao fim após a atual temporada, já que a equipe passará a usar motores Honda em 2019.

Chefe esportivo da Renault na F1, Cyril Abiteboul alegou que o desejo de sua empresa por trabalhar com a Red Bull resultou no fato de ter de fazer concessões com o desenho de seu motor para atender às necessidades aerodinâmicas da equipe.

A fabricante francesa também teve de incorporar testes especiais para a Red Bull, que tem um fornecedor de combustível diferente da equipe oficial da Renault e da outra cliente, a McLaren.

Abiteboul disse ao Motorsport.com que o impacto de fornecer motores a duas equipes em vez de três “não é grande”, mas afirmou que, “quando tinha de encontrar o meio termo ideal entre McLaren, equipe oficial e Red Bull, às vezes perdíamos muito tempo, e isso pode ser confuso”.

“Sabíamos como trabalhar juntos extremamente bem”, disse Abiteboul sobre a Red Bull. “O processo estava bem estabelecido, as linhas de comunicação estavam bem estabelecidas.”

“Por outro lado, a Red Bull é uma equipe bem grande e muito exigente, com altas expectativas.”

“Às vezes, ela exigia algum esforço adicional de nossos caras, com concessões entre seus pedidos e a prioridade que naturalmente é dada aos desejos de Enstone, sobretudo no que diz respeito à integração entre motor e chassi.”

“Às vezes, gastávamos um pouco de tempo e energia lidando com seus pedidos que, às vezes, podiam ser um pouco excêntricos.”

“Isso nos permitirá ter foco. Essencialmente, é isso que vai mudar.”

A Red Bull tem construído regularmente um dos chassis mais fortes nos últimos dez anos, com ênfase na performance aerodinâmica sob a liderança de Adrian Newey.

Abiteboul disse que era o departamento aerodinâmico da Red Bull que fazia pedidos “excêntricos do ponto de vista de fornecedora de motor”, mas que isso não é algo com o qual a Renault precisa se preocupar mais.

O foco da Renault será desenvolver o motor para seu próprio carro com um “diálogo aberto” com a McLaren, além de como remanejar seus funcionários de pista que vinham trabalhando com a Red Bull.

Ele disse: “Entendemos isso, olhando pela otimização de performance global, mas sempre é um enorme desafio encontrar o meio termo entre o que é ideal para um e o que é ideal para outro.”

“Às vezes, isso causou problemas. Essas coisas melhoraram com o tempo. Acho que o pior foi em 2014, quando não estávamos indo bem com o resfriamento.”

“Nós frequentemente debatemos sobre a posição do escapamento, porque olhe como é na Red Bull e como é na Renault e você verá que a aerodinâmica do carro é diferente.”

“A Red Bull é muito melhor, é óbvio. Tem sido um desafio enorme do lado do motor.”

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