Senna analisa atuação: "Foi divertido pra caramba!"

Brasileiro exalta performance e resultado do GP da Itália de F-1, quando se recuperou de problemas no início para somar primeiros pontos

Bruno Senna em um dos pit stops do GP da Itália

Além da satisfação do dever cumprido pelos dois primeiros pontos, o GP da Itália deu uma outra sensação a Bruno Senna, a da diversão.

O brasileiro da Lotus Renault GP há tempos não tinha uma corrida tão movimentada, com muitas ultrapassagens e desafios. Logo no início da prova, ele viu sua atuação ser quase arruinada pela confusão da primeira curva e teve de se recuperar no braço.

"Eu me diverti pra caramba! Sempre atacando, fazendo todas as voltas no limite. Sabia que teria de ralar muito depois do que aconteceu na primeira curva, fazer tudo sem destruir os pneus. Foi uma corrida difícil, de cabeça. Muito divertida!", destaca.

"Em Monza, desde os tempos da F-3, só tive corrida boas. Sempre, em cada freada, tem um cara colado ou você está grudado em alguém. Sempre é emocionante", comemora.

O brasileiro, que fez sua segunda corrida em 2011, teve um duelo ferrenho na parte final do GP italiano com Sebastien Buemi, conseguindo superar a velocidade do rival com uma atuação no limite e uma ultrapassagem na marra.

"Eles me deram um alvo de volta e segui. No caos a gente ataca mais, e danificou os pneus do meu segundo jogo macio, o que tornou a coisa mais difícil. Mas quando ele botou pneus duros, meu carro ficou mais rápido, mas foi difícil. A Toro Rosso estava muito rápida de reta", destaca.

Em uma análise rápida, Bruno ficou feliz com sua atuação: "Estou aprendendo, desenvolvendo um ritmo de corrida bom. Preciso tirar mais de todas as voltas, mas fiz um bom trabalho em conservar os pneus. Tem de ter consciência do que o carro pode fazer e foi bem desafiador."

Por fim, Senna destaca que conseguiu um dos objetivos principais, que era agradar a equipe: "Eles estão contentes. A equipe sabe o que houve na primeira curva. Não é fácil, mas eles estão contentes e estamos com uma moral boa."

(Colaborou Luis Fernando Ramos, de Monza)