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Fórmula 1 GP da Itália

Senna foca em acertar estratégia - e ficar longe dos comissários

Piloto da Williams lamenta ter "arriscado demais" em Spa e fala sobre ajuda de Wurz e polêmica dos cockpits abertos

Depois de um “final de semana para esquecer” no GP da Bélgica, quando teve sua pior classificação do ano e ficou fora dos pontos após um furo o pneu com cinco voltas para o final, Bruno Senna espera aprender com os erros para melhorar o desempenho no GP da Itália – e, a exemplo do companheiro Pastor Maldonado, se manter longe de problemas com comissários.

“Acho que temos de aprender com os erros que cometemos no final de semana passado”, afirmou ao TotalRace. “Primeiro, não tivemos experiência de treinos, então foi uma loteria e não fomos para o caminho certo em termos de downforce. Mas isso é fácil dizer nesse tipo de situação. O que certamente tínhamos de fazer de diferente era uma estratégia para otimizar a vida dos pneus. Arriscamos bastante na última corrida.”

Falando sobre as punições, tema central em Monza após a suspensão de Romain Grosjean pelo acidente na largada em Spa, Senna, que já ficou na bronca com os comissários após o drive through sofrido no GP da Europa, disse que o melhor é se manter longe de confusão.

“Não temos como discutir as decisões. Quando achamos que a punição é injusta, temos a chance de conversar com eles, porque eles podem ter uma visão diferente por estarem fora da pista. Mas você tem de se ajudar para não levar punições.”

Senna, assim como Maldonado, conta com uma espécie de treinador de pilotos, o ex-F1 Alex Wurz, que os orienta nesse sentido. “A gente conversa com o Alex sobre essas coisas, ele é experiente. Quando a gente se envolve em confusão, ele tenta fazer a gente entender quais os riscos que devemos ou não assumir. Claro que a gente tem noção, mas ele sempre tenta dar a opinião dele. É interessante, mas as decisões são sempre nossas dentro da pista. Às vezes dá certo, outras, não.”

Perguntado sobre o projeto de tornar os cockpits da F-1 fechados, Senna destacou que trata-se de uma discussão em andamento, mas não espera uma definição tão cedo.

“A gente tem falado com isso nas últimas reuniões com a FIA. É algo que temos reforçado dentro da GPDA. É algo que vem sendo desenvolvido, mas que é muito complicado porque depende de diversas tecnologias, então não será adotado de uma hora para a outra. Um acidente parecido [com o de Spa] aconteceu com o Wurz na Austrália [em 2007], é normal passar raspando, e só espero que não ocorra algo mais sério antes de termos uma mudança. A F-1 é uma categoria de rodas abertas, mas nunca esteve escrito no regulamento que o cockpit tem de ser aberto também.”

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