Apesar de não ser considerado um dos grandes nomes por muitos, Damon Hill teve um bom histórico em pista molhada. "Foi a corrida mais intensa da minha vida", lembrou Hill.
Além de desafiar as condições de um dos circuitos mais difíceis do mundo, Hill também enfrentou Schumacher quando a luta pelo título se aproximava de seu ápice, o derrotando co diferença superior a três segundos. O piloto da Williams chegou ao Japão cinco pontos atrás e precisava vencer o alemão para ter uma chance realista da coroa no final da Austrália.
A chuva na manhã da corrida deixou a pista molhada, mas seca para a prova, deixando um clássico dilema na escolha dos pneus. Rosberg assumiu a ponta logo na segunda volta, superando Prost e abrindo larga vantagem.
O pai de Nico Rosberg começou a enfrentar problemas de motor e viu a aproximação de Jacques Laffite, mas o francês teve que abandonar por problemas de câmbio.
Rosberg cruzou a linha de chegada com mais de 18 segundos de vantagem sobre Nelson Piquet.
"Apresentando uma nova estrela da F1", assim foi a chamada da Autosport após a primeira vitória de Sebastian Vettel em sua 22ª corrida. A chuva durante a classificação em Monza permitiu a Vettel explorar o STR3, com motor da Ferrari, e ele conquistou a pole. Ainda estava molhado no dia da corrida, mas a expectativa era de que os carros mais rápidos - como a McLaren de Heikki Kovalainen, começando na primeira fila - se mostrassem fortes demais nas 53 voltas.
A corrida começou com safety car, Vettel manteve a liderança, sobreviveu a um momento selvagem e ainda liderou após a primeira rodada de paradas. Vettel tinha Lewis Hamilton ainda em seus espelhos, que fazia grande prova.
A McLaren de Hamilton se antecipou à chuva, com pneus para pista molhada em um momento crucial. Se chovesse novamente, o inglês poderia ficar com os pneus até o final, enquanto Vettel precisava de outra parada. Mas a chuva ficou longe, forçando Hamilton a parar para colocar pneus intermediários.
Vettel, portanto, fez sua segunda visita às boxes sem perder a liderança e recebeu a bandeira quadriculada em primeiro com 12s5 de vantagem sobre Kovalainen e se tornou o mais jovem vencedor da F1 na época.
O GP da Alemanha de 1962 foi descrita pela Autosport como "uma das melhores corridas já vistas em Nurburgring".
No dia da corrida, o início foi adiado por mais de uma hora devido às terríveis condições que causavam pequenos deslizamentos de terra. O pole, Dan Gurney, liderou inicialmente, mas na terceira volta, de 15, Graham Hill assumiu a liderança.
Além da pressão dos adversários, Hill tinha um extintor solto em seu carro. Depois de quase 2h40min, Hill recebeu a bandeira quadriculada em primeiro a apenas 2s5 à frente de John Surtees, com Dan Gurney 1s9 mais atrás.
"Vitória surpresa para a BRM e Beltoise em Mônaco", é o que disse a capa da Autosport. Antes da quarta etapa do campeonato, o melhor resultado da BRM havia sido o nono lugar. Mesmo depois disso, Beltoise não conseguiria melhor que o oitavo pelo resto da temporada.
Beltoise foi um dos cinco BRMs inscritos e foi o principal no classificatório, em quarto, embora 1s1 mais lento que Emerson Fittipaldi. As Ferraris de Jacky Ickx e Clay Regazzoni completaram os três primeiros em uma sessão em pista seca.
Embora o trio líder também tenha sido rápido nos treinos molhados, foi Beltoise quem assumiu a liderança no início do GP muito molhado. E então o BRM simplesmente partiu, cinco segundos à frente depois de três voltas.
Quando Regazzoni e Fittipaldi cometeram pequenos erros na quinta volta, Ickx saltou para o segundo.
Beltoise permaneceu na liderança e levou a bandeira quadriculada com 38s2 à frente de Ickx.
Depois de algumas corridas ruins, Lewis Hamilton caiu para o quarto lugar no campeonato e precisava de um bom final de semana. Ele teve dificuldades na sessão seca de classificação, mas teve um início fantástico, da segunda fila, e quase ultrapassou o companheiro de equipe e pole, Kovalainen na Copse, com as duas McLarens se tocando.
Enquanto Mark Webber e Felipe Massa rodavam na primeira volta, Hamilton pressionou seu companheiro de equipe. Claramente mais rápido, ele chegou na quinta volta na curva Stowe e Kovalainen facilitou as coisas para ele.
Apesar de ter problemas com o visor embaçado, Hamilton era mais rápido e suave com seus pneus. Ele se afastou, mas enfrentou um novo desafio quando Kovalainen perdeu o segundo lugar e a Ferrari de Kimi Raikkonen começou a diminuir a diferença.
As estratégias de McLaren e das rivais, bem como o mau tempo deram a Hamilton uma diferença de 1min08s577 para o segundo colocado, Nick Heidfeld.
Clark tinha várias corridas como candidatas para esta lista, mas sua vitória por quase cinco minutos em uma pista que ele não gostava foi a escolhida. É verdade que ele tinha o melhor carro e os regulamentos da época não eram os mais desafiadores da F1, mas o circuito original de 13 quilômetros de Spa ainda era assustador.
O treino não seguiu como Clark queria e ele estranhamente ficou em oitavo. Mas teve um início fantástico, tão bom que o pessoal da equipe e os espectadores que estavam ao lado da pista se levantaram.
As condições estavam tão ruins que o fundador da Lotus, Colin Chapman, e o chefe técnico da BRM, Tony Rudd, pediram que a corrida fosse interrompida. O pedido deles foi recusado.
Em um determinado momento, Clark deu uma volta no segundo colocado, Bruce McLaren, mas o Cooper voltou a ficar na volta do líder antes da bandeirada, de modo que a margem de vitória da Lotus era de 'apenas' 4min54s.
"O homem-milagre da Ferrari", reconheceu a Autosport depois que Schumacher conseguiu sua primeira vitória para o time italiano em Barcelona.
Com falta de ritmo no seco (Schumacher foi quase um segundo mais lento que a Williams de Damon Hill), a Ferrari optou por ajustes para piso molhado - máximo downforce e molas mais suaves. Mesmo assim, o F310 havia se mostrado complicado em clima úmido anteriormente.
Surpreendentemente, Williams e Benetton optaram por configurações de seco, caso as condições melhorassem, mas Schumacher teve um começo terrível. Ele foi o sexto no final da primeira volta, apesar de ter começado a recuperar o terreno.
Posteriormente, no entanto, ele estabeleceu um ritmo totalmente além de qualquer um de seus rivais.
Schumacher ultrapassou o Benetton de Gerhard Berger na quinta volta e ficou em terceiro, depois perseguiu o outro B196 de Jean Alesi, para superá-lo. Na volta 12, Schumacher passou o líder, Jacques Villeneuve e, após apenas duas voltas e meia, ficou mais de 10 segundos de distância, para não perder mais.
O GP da Europa de 1993 é mais famoso, mas o próprio Senna avaliou sua primeira vitória na F1 como a melhor na chuva. Dada a sua inexperiência na época, a falta de controle de tração e a natureza difícil do Lotus-Renault de 1985, estamos inclinados a concordar.
Senna já havia demonstrado suas proezas na chuva no GP de Mônaco de 1984 e em Estoril começou no lugar ideal: pole position, a primeira de sua carreira. Senna, em apenas sua segunda temporada na F1, liderou em condições terríveis, completando a primeira volta 2s7 à frente do companheiro de equipe, Elio de Angelis.
Pouco antes da metade da corrida, a chuva ficou tão forte que até Senna - com 37 segundos à frente - começou a gesticular para que a corrida fosse interrompida. Prost - ainda tentando passar de Angelis - simplesmente abandonou na reta principal.
Apenas nove dos 26 que largaram terminaram a prova e Senna levou a bandeira brasileira em suas mãos após um triunfo pela primeira vez.
Para vencer Senna e Schumacher nessa lista, era necessário algo especial e o domínio de Jackie Stewart nesta corrida molhada no maior circuito de todos os tempos da F1, Nurburgring, com 22 km de distância, foi exatamente isso. É verdade que ele tinha uma vantagem de pneus em relação aos seus principais rivais e que o Matra MS10 era um carro bom, mas o desafio da pista e as circunstâncias do sucesso de Stewart conquistam o nosso espaço número um.
Stewart largou na terceira fila, depois de problemas nos treinos, na qual poucos pilotos estabeleceram tempos representativos devido às condições de chuva e neblina. Mas ele chegou ao terceiro lugar no início.
Na oitava volta, já líder, Stewart estabeleceu a volta mais rápida da corrida - 9min36s, 15 segundos mais rápido do que qualquer outro carro que conseguiu dar 14 voltas. Nos estágios finais, o segundo colocado Hill rodou, aumentando ainda mais a vantagem de Stewart. A margem final de vitória foi de 4min03s2.
Como se as condições não fossem suficientemente desafiadoras, Stewart estava guiando com o pulso direito em um suporte de plástico, tendo quebrado o escafoide em um acidente em Jarama.