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Fórmula 1 GP do Brasil

Vencedor no México, Verstappen se vê “sem chance” no Brasil

Piloto holandês diz que equipamento o limitará para conseguir boa performance neste final de semana

(L to R): Jake Aliker, Personal Trainer Red Bull Racing and Max Verstappen, Red Bull Racing ..

Desde bem cedo na temporada sabia-se que uma das principais possibilidades de a Red Bull vencer uma corrida era no GP do México, onde pela alta altitude e pela natureza da pista o déficit de potência da equipe – principal ponto negativo do carro – poderia ser neutralizado.

Não deu outra. Daniel Ricciardo liderou a dobradinha da equipe no treino classificatório e Max Verstappen venceu a prova pelo segundo ano seguido no domingo.

Porém, o holandês sabe que não terá a mesma sorte em Interlagos, onde a natureza do traçado certamente punirá mais o time pelas grandes zonas de aceleração.

Perguntado nesta quinta em Interlagos sobre suas chances de repetir uma boa atuação neste fim de semana, o holandês foi categórico: “não. Sem chance”.

“Mesmo com chuva na classificação, por aqui não teremos nenhuma chance.”

“Vamos tentar fazer o melhor que pudermos. Sabemos que essa pista e Abu Dhabi não são as melhores para nós. Nós não teremos a chance de vencer em condições normais como tivemos no México, mas ainda daremos o nosso melhor. Estou feliz também porque maximizamos nossas possibilidades no México.”

“Obviamente nosso principal foco é o ano que vem porque tudo já está decidido. Mas é bom sempre tentar melhorar o carro que você tem.”

Depois de fazer uma das melhores corridas de sua carreira em Interlagos em 2016, Max se disse um fã do traçado da etapa brasileira da F1.

“As curvas 1 e 2 são muito legais, o miolo é legal porque as curvas têm inclinações diferentes e é sempre muito difícil encontrar a linha certa.”

Perguntado sobre o que acha de Ayrton Senna, o piloto – que nasceu em 1997, três anos após a morte do brasileiro – elogiou o tricampeão, mas falou que prefere se focar no seu tempo em vez de olhar muito para o passado.

“Não tenho muitas lembranças dele, porque não havia nascido na época”, disse o filho de Jos Verstappen, que dividiu as pistas com Senna no início de 1994.

“Obviamente ele conseguiu muita coisa no esporte, mas não olho tão longe. Ele era um piloto muito especial, mas teria que conhece-lo para falar mais sobre isso.”

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