Villeneuve: Vettel já pode ensinar como perder um campeonato
Ex-piloto de Fórmula 1 disse que é “impossível entender” sequência de erros da Ferrari

O campeão mundial de Fórmula 1 de 1997, Jacques Villeneuve, analisou a temporada de 2018 de Sebastian Vettel e classificou como "impossível de entender" como o alemão acabou com suas aspirações de título.
Durante o GP do Japão, Vettel tentou ultrapassar Max Verstappen para recuperar posições, mas o resultado foi um choque e uma rodada que jogou o alemão da Ferrari para a 19ª posição.
"Vettel foi bem na primeira volta, mas depois foi muito precipitado. No contato com Verstappen vinha da reta, estava vinte metros atrás, muito longe, quando avançou, e o holandês também fez a diferença, não fechou a porta. Vettel se equivocou, não jogou sujo, mas a ultrapassagem foi arriscada demais. Este ano pode escrever um livro: 'Como perder um campeonato", disse Villeneuve à Sky Italia.
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"Desde a última corrida vemos que ele aceitou que não vai ganhar, está mais relaxado. A diferença entre Lewis e Vettel neste ano: Lewis espera e escolhe o nível de agressividade, algo que Vettel não pôde fazer", completa o ex-piloto de F1.
O piloto da Red Bull Max Verstappen, também foi protagonista de outra briga com a Ferrari, desta vez com o carro #7.
"Raikkonen teve o carro danificado. Verstappen fez isso de propósito, sabia que Kimi estava lá e o fechou. Eu não sei o que mais Kimi poderia fazer. Não poderia fazer a trajetória de fora da curva, ele teria saído na seguinte. Foi muito errado. Mas apenas cinco segundos, quando Kimi foi sancionada com dez na Inglaterra por um erro, não entendo o medidor de penalidade, esse movimento foi sujo e feito de propósito", disse o canadense.
Sobre a situação da equipe italiana, Villeneuve não consegue encontrar uma explicação.
"Não é fácil entender a política dentro Ferrari e não porque eles perderam alguns GPs. Até Monza havia um ar positivo que foi arruinado por erros como o da Itália. Eles nunca mais voltaram para o caminho certo, é impossível entender vendo de fora", concluiu.

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