Williams busca solucionar reação “catastrófica” de nova asa
A Williams está certa de que conseguirá resolver o problema “catastrófico” em sua aerodinâmica provocado pela nova asa traseira que tentou introduzir em Silverstone.
Ambos os pilotos do time saíram da pista na classificação após a nova asa ter criado um estol aerodinâmico no difusor assim que o DRS abria e era fechado novamente.
A Williams mudou as asas dos dois carros, o que fez com que Lance Stroll e Sergey Sirotkin largassem dos boxes, sendo que o time ainda avalia as asas novas para tentar entender a causa do problema.
Diretor técnico da Williams, Paddy Lowe descreveu o problema como “intermitente, mas bem catastrófico”.
Ele disse: “Nessa situação, há uma perda extrema de pressão aerodinâmica, e isso não é muito seguro.”
“Claro, podíamos considerar correr sem o uso do DRS, mas essa não é uma forma de competir.”
Questionado se a equipe tentaria usar a asa no futuro, Lowe acrescentou: “Sim, tenho certeza de que há uma forma de corrigir isso. É isso que precisamos entender.”
“Não acho que haja nada fundamentalmente errado com essa asa traseira. É algo na forma com que isso tem sido montado, é uma combinação que está causando esse fenômeno estranho.”
“Não temos a resposta agora. Queremos fazer mais algumas avaliações. “
Lowe disse que iniciar a prova com ambos os carros do pitlane foi “uma nova experiência a qual espero nunca mais ter de repetir”.
A asa traseira é parte do programa de recuperação estabelecido pela Williams após um início difícil de temporada.
Lowe disse que isso “não afetaria” o plano de desenvolvimento, e, na verdade, ofereceria uma visão melhor sobre o que está acontecendo e o que pode ser melhorado.
“Correlação é um projeto que nunca acaba. A razão pela qual vemos as equipes usando rakes [ferramenta utilizada nos carros especialmente em treinos livres para medir o fluxo de ar pelo carro e estudar a correlação] o tempo inteiro. É um esforço constante para melhorar a correlação entre as ferramentas da base e os carros que andam na pista.”
“Você pode aprender coisas que deverão ser relevantes também para o próximo ano.”
Lowe disse que a asa traseira é a solução da Williams de downforce máximo que foi projetada para ser mais eficiente na Hungria e em Cingapura, mas que ainda assim era “levemente melhor” para circuitos como Silverstone.
Ele indicou que mais novidades virão na Alemanha e Hungria, mas não “prometeria nenhum resultado particular” ou detalhes do desenvolvimento.
Reportagem adicional de Oleg Karpov
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