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Fórmula E define custos para compra de novo carro

A FIA revelou o limite de preços para as equipes independentes comprarem carros de Fórmula E prontos para competição a partir da temporada de 2018/2019.

Jean-Eric Vergne, Techeetah leads Nick Heidfeld, Mahindra Racing at the start

Jean-Eric Vergne, Techeetah leads Nick Heidfeld, Mahindra Racing at the start

LAT Images

A próxima temporada da categoria de carros elétricos irá introduzir um novo chassi, equipado com a bateria da McLaren Applied Technologies, projetada para suportar uma distância completa de corrida.

A FIA, então, divulgou um novo procedimento de inscrição para as próximas três temporadas, que incluirá um detalhamento completo do custo de cada carro e de prazos para que equipes independentes cheguem a um acordo com fabricantes para o uso do trem de força.

Foi determinado que o custo total de um carro pronto para competir não extrapole a quantia de 817,300€ (cerca de R$ 3,2 milhões na cotação atual), sendo que o custo do trem de força tenha, no máximo, 250,000€ (R$ 970 mil).

O halo custará 12,700€, sendo que a bateria e o chassi são determinados em 200,000€ e 299,600€, respectivamente.

Os novos preços representam um sério comprometimento ao evitar que os custos subam em meio à competição entre fabricantes, com os custos das equipes abaixo do que era antigamente. Além disso, as equipes possuirão os carros de forma inédita em vez de alugá-los, como acontece atualmente.

Isso acontece porque as equipes terão de usar metade do número de trens de força, baterias e chassis em comparação ao que acontece hoje, o que compensa os aumentos de custos de cada componente individual.

Um carro completo para 2017/2018 estava cotado em 480,000€ (R$ 580 mil), e, apesar de o novo ser 337,300€ mais caro, as equipes economizarão mais de 150,000€ ao comprar dois em vez de quatro.

As equipes terão de contratar a fabricante até o dia 15 de janeiro, com o total do carro mais uma taxa administrativa de 55,000€. As fabricantes poderão ser abordadas por uma nova fornecedora de trem de força depois desta data, mas elas não são obrigadas a aceitar.

Entende-se que o prazo foi estendido até o dia 28 de março para dar às fabricantes mais tempo para se preparar para produzir componentes para caso novos acordos venham a ser feitos em datas posteriores.

As equipes também terão um mês extra, até 1º de outubro, para completar os 15 dias de testes privados, enquanto que as fabricantes que fornecerem a mais do que uma equipe receberão 22 dias de atividades.

Espera-se que o pico de potência dos novos carros suba de 200kW (cerca de 270 cv) para 250kw (335 cv), e, durante os testes, entende-se que o protótipo já tenha superado o modelo existente.

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