Entrevista
IMSA 24 Horas de Daytona

Montoya: "Alonso está se adaptando e o vejo como rival"

Piloto colombiano elogia a rápida adaptação de Fernando Alonso e diz que o vê como um oponente forte nas 24 Horas de Daytona

#6 Acura Team Penske Acura DPi, P: Dane Cameron, Juan Pablo Montoya, engineer
Fernando Alonso, United Autosports
#23 United Autosports Ligier LMP2: Phil Hanson, Lando Norris, Fernando Alonso
Helio Castroneves, Ricky Taylor, Graham Rahal, Dane Cameron, Juan Pablo Montoya, Simon Pagenaud, Acu
Dane Cameron, Juan Pablo Montoya, Simon Pagenaud, Acura Team Penske
#23 United Autosports Ligier LMP2: Phil Hanson, Lando Norris, Fernando Alonso
Fernando Alonso, United Autosports
Fernando Alonso, United Autosports
Fernando Alonso, United Autosports leaves the pits
Fernando Alonso, United Autosports gets into the car for his first stint
Fernando Alonso, United Autosports

O piloto colombiano Juan Pablo Montoya assegurou que a qualidade e a adaptabilidade de Fernando Alonso tornam o piloto espanhol um "rival" direto que complica a opção de conquistar sua quarta vitória nas 24 Horas de Daytona, que serão disputadas no próximo fim de semana.

"Ele tem muitas possibilidades. Está em uma boa equipe e tem bons companheiros, mas teremos que ver o que ele traz para a corrida", disse Montoya em entrevista à agência de notícias espanhola Efe.

O colombiano, que disputou com Alonso na Fórmula 1, descreveu o processo de adaptação do espanhol como "bom" e elogiou sua qualidade ao volante.

"Fernando é obviamente um piloto muito bom e fez um bom trabalho. Acho que sua adaptação é boa. Não vejo por que ele não se adapte", disse Montoya, que deixou a Fórmula 1 em 2006 para iniciar uma carreira na NASCAR, nos Estados Unidos.

Montoya, que venceu nas 24 Horas de Daytona em três ocasiões (2007, 2008 e 2013), reviverá velhas batalhas no asfalto com Alonso, que fez sua estreia na Fórmula 1 no mesmo dia que o piloto colombiano, no GP da Austrália de 2001.

Alonso e Montoya se encontraram em maio passado nas 500 Milhas de Indianapolis, onde o espanhol competiu com um McLaren Honda Andretti, em prova que teve que abandonar a 20 voltas do final por uma falha no motor.

Com seus olhos na competição, o colombiano disse ver Alonso "como um rival mais do que qualquer outra coisa". E com relação às chances de vitória do espanhol, ele confessou de forma amigável que ele espera que "ele não vença".

"Alonso pode contribuir muito e ele pode fazer um trabalho muito bom, nós nos respeitamos muito, mas quando você está na corrida, está na corrida", disse o piloto, que vai correr em Daytona com um Acura DPi.

O piloto de Bogotá destacou o papel do Cadillac, que dominou o treino anterior, realizado no início deste mês, como um dos favoritos para a vitória.

No entanto, se mostrou confiante em suas chances de vitória: "Há boas chances de ganhar. Temos tudo para fazer um bom trabalho, acho que pode ser feito".

"Temos uma ótima equipe de pilotos para nos dar uma boa oportunidade para se desenvolver bem, o treinamento até agora foi muito bom", disse o colombiano, que compartilhará o assento da equipe Acura Team Penske com o californiano Dane Cameron e com o francês Simon Pagenaud.

E embora o piloto colombiano seja um veterano em Daytona, ele assegurou que "continua sendo especial estar lá", em uma prova que descreveu como "um dos grandes templos do automobilismo americano e mundial".

"É o mesmo que Le Mans. É uma corrida que tem muita história e muitos anos. Uma corrida que todas as fábricas queriam ganhar", afirmou.

Ao piloto colombiano só falta adicionar ao seu quadro de medalhas uma vitória nas 24 Horas de Le Mans para completar a tríplice coroa do automobilismo, já que venceu o GP de Mônaco em 2003 e as 500 milhas de Indianápolis nos anos de 2000 e 2015.

"Por enquanto, não é meu objetivo, se minha equipe quiser ir para Le Mans no futuro, seria divertido, mas não mais", explicou.

Montoya, de 42 anos, está imerso no campeonato do IMSA, mas a maior parte do tempo é dedicada ao seu filho, que começa a forjar uma carreira no automobilismo, o que o torna conselheiro e mecânico.

"Minha equipe me fez perceber que em quatro ou cinco anos eu poderia correr em Daytona com meu filho, seria ótimo se essa possibilidade existisse", ele confessou.

Esperando por esse momento, Montoya continuará a competir até ficar "entediado" ou não o querer mais.

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