Apesar de vitória, Fraga não crê em ameaça de Barrichello
Líder do campeonato, piloto da Cimed Racing lamenta ter ficado sem combustível em corrida 2 em Goiânia mas se vê mais rápido que concorrente direto
Chegando a Goiânia com uma vantagem de 44 pontos sobre Rubens Barrichello no campeonato da Stock Car, Felipe Fraga tinha tudo para aumentar sua liderança na tabela saindo da décima etapa, disputada no Circuito Ayrton Senna
Depois de ser o segundo na primeira corrida, ele era o terceiro na segunda bateria. No entanto, o tocantinense de 21 anos ficou sem combustível a duas curvas do fim e acabou não conseguindo finalizar a prova. Isso trouxe a diferença para 29 pontos com duas etapas para o fim após Barrichello ter vencido a corrida 1 e ter sido quinto na segunda prova.
Mas, mesmo sob mais pressão em Curvelo, Fraga não se preocupa em uma reação de Rubens e da equipe Full Time. Para ele, a CImed Racing continua tendo os carros mais velozes.
“Não acho que ele cresceu, acho que ele continua igual antes”, disse ao Motorsport.com.
“A questão da chuva em Goiânia proporcionou fazer as duas corridas com o mesmo tanque. Mesmo assim, se tudo fosse normal, eles teriam me tirado cinco pontos na primeira prova, mas se eu tivesse terminado a segunda teria recuperado isso.”
“Não podemos falar que ele melhorou. Foi um erro da nossa equipe lá. Talvez pudéssemos ter feito uma outra estratégia desde o início. Tínhamos performance. Ele ganhou lá, mas não abriu nada de mim durante a prova. Então, está tudo certo.”
Apesar da frustração por não ter terminado a corrida, Fraga evitou culpar a estratégia da Cimed Racing.
“Hoje eu tenho uma avaliação concreta. Em Goiânia, eu fiquei muito chateado com a minha equipe, porque achei que eles deveriam ter me segurado mais para economizar combustível. Mas, depois, analisamos tudo com a cabeça fria e mesmo se tivéssemos economizado na primeira corrida e na segunda, nós não teríamos combustível para terminar as duas.”
“Eu freio com o pé esquerdo - sou um dos únicos que faz isso aqui. Com isso, se consome muito mais combustível. A transição acelerador-freio é muito mais rápida. São poucos mls, mas em 30 voltas dá cinco ou seis litros. Não ia ter como terminar. Meu engenheiro me disse que seria impossível, o que me deixa mais feliz.”
No entanto, Fraga reconhece que o momento virou. Para o tocantinense, vale mais se defender a partir de agora que atacar. “Teríamos chance de ir para cima do Barrichello em Goiânia. Estávamos indecisos se íamos ou não para cima dele, depois ficou tarde demais.”
“Obviamente estamos indo agora com outra cabeça, sem arriscar tanto para fazer ultrapassagens perigosas.”
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