Após toque com Serra em Goiânia, Fraga avisa: “se fosse ele, não faria isso aqui”
Piloto da Cimed continua com mesma opinião após incidente da última corrida: “se chegar perto de mim e quiser de novo, a gente vai ver”
A última etapa da Stock Car, disputada em Goiânia, teve um confronto direto para lá de polêmico entre os líderes do campeonato de 2018, Felipe Fraga e Daniel Serra. Os dois se tocaram por duas vezes em manobras de ultrapassagens, com uma delas - no meio da reta dos boxes - provocando rusgas após a prova.
Felipe Fraga disse à transmissão do SporTV depois da corrida que se Serra o tocasse novamente daquela maneira, ele o “jogaria longe”. Serra não concordou com a opinião de Fraga falando na sequência, no entanto o piloto da Cimed segue com a mesma visão do que houve na prova passada e não compreende a abordagem do atual campeão.
“Continuo com o mesmo pensamento”, falou ao Motorsport.com.
“Eu fui para cima dele porque ninguém é amigo de ninguém na Stock Car. Eu fui duro com ele na briga, mas ele me tocou. Ele virou para cima de mim na reta. Muita gente veio nas minhas redes sociais falar um monte de coisas, mas só quem está ali sentado com a bunda no carro a 250 km/h que sabe realmente o que houve.”
“Então estou com a minha consciência limpa e sempre falo a verdade. Não fico de historinhas. Você nunca vai me ver em entrevistas querendo abafar um caso. Eu falo o que vem na minha cabeça. Infelizmente não tem como eu agradar todo mundo. Este é o meu jeito.”
Fraga continua acreditando que o erro foi totalmente de Serra no lance e prevê uma batalha mais complicada ainda em Interlagos.
“Eu acho ele não foi... não vou falar que não foi esperto, porque acho que ele agrediu um pouco, foi para cima de mim. Eu não faria diferente também, não vou julga-lo. É uma briga forte, ambos são rápidos. Todos sabem que o Daniel e rápido, e eu o acho também muito veloz.”
“Foi duro lá e aqui vai ser pior com certeza se nos encontrarmos na pista. Já sou segundo no campeonato se chegar em último, então não tenho nada a perder. Vou fazer o possível e impossível para tentar ganhar.”
Questionado sobre qual seria sua abordagem se Serra fosse agressivo como em Goiânia, ele disse: “aí vai da cabeça dele. Quem está com o campeonato quase ganho é ele”.
“Se ele chegar perto de mim e quiser de novo, a gente vai ver. Se eu fosse ele, não arriscaria assim, mas aí o problema é dele. Vou estar me defendendo.”
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