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Baptista se diz "preparado" para seletiva da Porsche na França

Piloto da Hero Motorsport na Stock Car participará de 'Shoot Out' em busca de vaga no programa de pilotos oficial da Porsche para 2019 em Paul Ricard

Bruno Baptista

Bruno Baptista

Victor Eleutério

Nesta quarta-feira (17) Bruno Baptista, piloto da equipe Hero Motorsport na Stock Car, reuniu jornalistas em um evento em São Paulo para falar sobre seu grande projeto para 2018. O ex-GP3 irá para a Europa na próxima semana participar de uma seletiva ao lado de outros 11 pilotos para que dois sejam escolhidos pare serem pilotos oficias do programa da Porsche.

O carro será o mesmo que a Porsche Cup corre atualmente no Brasil, no entanto sem o auxílio do ABS. A pista, antes tida como segredo para que nenhum piloto pudesse treinar em simuladores, foi revelada na última semana: Paul Ricard.

Falando ao Motorsport.com, Baptista se disse honrado e preparado para representar o Brasil no evento, e que sua experiência enquanto piloto internacional irá valer muito.

“Vão ser dois dias de testes e 12 pilotos”, iniciou ele, que até ano passado fez carreira como piloto de fórmula na Europa.

“Não devemos ter pilotos com a mesma nacionalidade, sempre países diferentes – o que é uma grande honra para mim, representar o Brasil. Dois serão selecionados para virar pilotos contratados da Porsche no ano que vem. Estou pronto.”

O piloto de 21 anos ainda falou sobre como serão as avaliações.

“A seletiva serão três dias em Paul Ricard. No primeiro dia teremos um trabalho mais fora da pista. Eles não disseram o que vamos fazer, mas acredito que será um trabalho mais físico, testar a nossa comunicação com a imprensa – se sabemos falar inglês ou não –e depois teremos mais três dias de testes utilizando o carro da Porsche – o mesmo utilizado na categoria 4.0 aqui no Brasil, só que sem o ABS. Tirando uma assistência, para entender qual piloto sabe trabalhar melhor.”

“Já fiz dois dias de teste em Paul Ricard com um Fórmula Renault, e isso com certeza vai me ajudar muito. Não é o mesmo estilo de tocada de um carro de turismo, mas só de já conhecer a pista, saber onde posso ganhar tempo ou não – algo que realmente sei – vai me ajudar muito.”

“O problema é que Paul Ricard podem ser uns 15 traçados diferentes. Como eles querem pegar os pilotos de surpresa, não deve ser o circuito oficial, deve se ruma pista diferente para ver quem vai se sair melhor com essas condições diferentes.”

O piloto enfrentará também uma maratona até a corrida de Goiânia da Stock Car, penúltima da temporada.

“Farei a corrida deste domingo em Londrina, depois, no domingo que vem, vou para França, faço todo o teste lá, e aí chegou aqui na sexta de manhã às 6h em São Paulo e depois vou para Goiânia, porque 8h tem treino. Preciso ver se vou chegar a tempo, mas acho que dá para fazer.”

Ano na Stock é “melhor que esperado”

Em sua primeira temporada na Stock, Baptista vem sofrendo com alguns azares, mas, ao lado de seu companheiro Lucas di Grassi, vem conseguindo impressionar no que diz respeito à adaptação e à velocidade.

“Neste ano na Stock Car achei até que fosse enfrentar mais dificuldades”, contou.

“É meu primeiro ano no turismo e primeiro ano na Stock. Já quase cheguei no Q3 e fiz 70% dos Q2, então está sendo um bom ano, acho que a equipe Hero está contente comigo, e fez também a Porsche aqui do Brasil me selecionar para este teste.”

“A gente se adaptou rápido pelo estilo que se tinha na GP3, porque lá você tinha poucos treinos. Isso é uma coisa que me fez este ano ser melhor ainda.”

“O carro de turismo tem um freio diferente, um modo de guiar diferente. Aos poucos fui aprendendo o modo de guiar e o Meinha (chefe da equipe RCM, Hero Motorsport) foi me dando dicas. Ele tem sido um professor.”

“Minha evolução como piloto neste ano foi fantástica, como pessoa também. Era outro piloto no início do ano. Estou chegando em Londrina agora com uma cabeça diferente comparando com quando corri em Londrina meses atrás. Tenho muito mais chances de ir ao pódio agora do que no início do ano. Mas é natural, sou um piloto muito novo – o mais jovem da categoria. O Rubinho (Barrichello) já estava na Fórmula 1 e eu estava nascendo, e já cheguei a brigar com ele na pista. É um negócio de louco.”

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