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Cacá vê Galvão Bueno longe de aposentadoria: “Tem muita lenha para queimar”

Filho de narrador da Globo prevê pai bastante ativo nas narrações do automobilismo e outros esportes

Galvão Bueno, Cacá e família na Corrida do Milhão da Stock Car

Foto de: Duda Bairros

Principal voz do automobilismo brasileiro na TV, Galvão Bueno deu um grande susto nos fãs, amigos, familiares e colegas de trabalho ao enfrentar problemas cardíacos pouco antes da cobertura da final da Taça Libertadores da América, já em Lima, no Peru.

Nesta sexta-feira, o narrador anunciou que estaria de volta para casa, tranquilizando todos que ficaram apreensivos sobre seu estado. Em Interlagos, participando da Porsche Cup, o piloto Cacá Bueno, filho de Galvão, falou sobre a saúde do pai com exclusividade ao Motorsport.com.

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“Ele foi para casa hoje, está bem, dentro do que pode, por uma lesão dessa”, disse Cacá. “Ele está querendo voltar ao trabalho e falou que daqui a 10 dias já pode trabalhar novamente, está louco para ir ao Catar para transmitir o último jogo (do Flamengo no Mundial de Clubes).”

“Se ele vai ou não, ainda vamos ver, mas está longe de pensar em parar. Ele adora muito o que faz. Foi algo que aconteceu com a saúde e agora é se cuidar de tocar para frente e continuar fazendo o que gosta.”

Apesar do grande susto, Cacá vê Galvão acumulando mais alguns anos nas narrações de automobilismo e de outros esportes: “Acho que o Galvão ainda tem lenha para queimar, foi muito bem em várias transmissões".

"A Corrida do Milhão da Stock Car que ele transmitiu foi muito boa, espetacular, e a F1 também.” Quando questionado sobre se gostaria de ver o pai novamente atrás dos microfones nas provas em que compete na Stock, Cacá iniciou uma 'campanha'.

“Tomara que narre, todo mundo só ganhou. A TV e o público ganharam. Sem desmerecer quem estava fazendo, mas é a identidade da voz do automobilismo que as pessoas estão acostumadas, com o tom, o jeito de falar, a informação.”

“Até o lance do (Lucas) di Grassi, a precisão daquele momento, sem esperar uma notícia da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), ele já dava a informação, então o Galvão tem essa credibilidade para falar de automobilismo e de futebol.”

“Não acho que ele pare tão cedo. Creio que em algum momento, logicamente, ele vai diminuir o ritmo, ficando para o lado do entretenimento, com ‘Bem, Amigos’ e outras coisas. Ele é um comunicador nato. Parar de falar com as pessoas, isso ele não fará tão cedo.”

Relembre bordões e frases 'imortais' de Galvão Bueno e cia

Galvão Bueno:
Clássico bordão do icônico narrador em referência ao tricampeão da Fórmula 1
Galvão Bueno:
No GP do Japão de 1991, em que conquistou seu terceiro título, o brasileiro entregou a vitória para seu companheiro austríaco Gerhard Berger, para loucura de Galvão
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 1986, a memorável ultrapassagem de Piquet sobre Senna, por fora, foi narrada de forma eufórica por Galvão
Galvão Bueno:
Verbalizada no GP da Europa de 1993, a cornetada foi para Michael Andretti, então companheiro de Senna. Enquanto o brasileiro brilhou, o norte-americano abandonou outra vez, dando sequência à má fase na F1. Andretti nem terminou a temporada
Galvão Bueno:
Narração épica da primeira vitória de Rubens Barrichello na F1, a primeira do Brasil em sete anos. Foi no GP da Alemanha de 2000. "Isso, Rubinho! Solta o cinto e levanta do carro! Ergue o seu punho, viva seu momento! Faça rolar suas lágrimas, porque elas são de alegria, mas são também de uma carreira muito sofrida, de muita gente que não acredita, de gente que tem o mau hábito de não respeitar o talento dos outros. Chega o momento de Rubens Barrichello. A vitória é sua, Rubinho!"
Cléber Machado:
"É inacreditável. Olha, é inacreditável. Não há nenhuma necessidade de a Ferrari fazer isso". Foi assim que Cléber Machado definiu o fim do GP da Áustria de 2002. Um ano depois de a escuderia pedir para Barrichello entregar uma vitória ao alemão Michael Schumacher, que brigava pelo título em 2001, nova ordem obrigou o brasileiro a abdicar do triunfo de forma lamentável em 2002, quando Schumacher liderava com folga. Triste e inesquecível
Galvão Bueno:
O ocorrido na Áustria não apagou a marca registrada em homenagem a Rubinho, responsável pela última vitória brasileira na F1, na Itália, em 2009
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 2010, Schumacher tentou evitar ultrapassagem do brasileiro espremendo-o no muro. Mas Rubinho levou a melhor na batalha entre ex-companheiros de Ferrari. "O muro acabou na hora certa, gente, ele ia bater no muro. E olha que o Schumacher jogou ele na parede, amigo", definiu Galvão
Galvão Bueno:
Schumacher quebrou no GP do Japão de 1991. Galvão narrou: "Schumacher ficou para trás. Olha lá o Schumacher, a corrida acabando para ele. Fizeram [Benetton] a opção deles. Não quiseram mais o Piquet e o Moreno. Olha, com Schumacher e com Brundle, eles vão gastar dinheiro, viu? Eles vão gastar dinheiro na próxima temporada, porque o que eles [pilotos] batem não é fácil, e o que eles estouram de motor..."
Galvão Bueno:
Mais um clássico de Galvão, desta vez para Massa, último piloto brasileiro na F1
Galvão Bueno:
"Hamilton é campeão mundial. Na última curva". Triste e memorável narração no GP do Brasil de 2008, no qual Massa foi campeão por alguns segundos, até que o britânico ultrapassou Timo Glock para conquistar seu 1º título, ainda com a McLaren
Galvão Bueno:
Mesmo quem não gosta de F1 já deve ter ouvido este clássico
Galvão Bueno:
Bordão do narrador para situações de chuva forte
Galvão Bueno:
Mais um bordão de Galvão para situações de chuva na F1
Luis Roberto:
Max Verstappen venceu o GP da Áustria de forma impressionante neste ano. Depois ultrapassar a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o holandês fez um "gol da Holanda", como definiu Luis Roberto
Sérgio Maurício:
Bordão elogioso de Sérgio Maurício (à direita), mais um narrador de automobilismo do Grupo Globo
Téo José:
Marca registrada do narrador da Fox Sports, que sempre emprega o bordão para decretar o vencedor das corridas
Téo José:
"Passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony. Não perde mais, Tony Kanaan!" Na versão feliz do 'hoje não, hoje sim', Téo José viu Max Papis ter pane seca para delegar ao brasileiro Tony Kanaan sua primeira vitória na Indy, na US 500 de 1999
Luciano do Valle:
"Sabe por quê? Vai dar bandeira amarela, e o Emerson está na frente. Ganhou o Brasil! Ganhou o Brasil! Espetacular! Uma vitória que vai ficar para a história de todos nós!". Foi assim que o saudoso narrador definiu a primeira vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas de Indianápolis, em 1989
Sergio Lago:
O ex-narrador de Speed e Fox Sports tem um jeito característico após o comando de ligar os motores nas provas da NASCAR. Além dele, ficou famoso também o "Bandeira verde!", anunciando o início de cada prova da maior categoria do automobilismo norte-americano.
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