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Pilotos e chefes elogiam novo formato da Stock Car

Com rodadas duplas e nova classificação, paddock acredita que disputa será mais justa neste ano

Largada
Felipe Fraga lidera o pelotão na largada
Lançamento Shell Racing
Carro da Cimed para a temporada 2017 da Stock Car
Carro da Cimed para a temporada 2017 da Stock Car
Lucas Foresti
Max Wilson em Londrina
Marcos Gomes e Felipe Fraga em Londrina
Felipe Lapenna
Diego Nunes - Corrida 2 - Velopark
Largada em Curitiba

Em 2017 a Stock Car entra em nova fase. Depois de consolidar o formato das rodadas duplas nas últimas três temporadas, o regulamento mudou um pouco para este ano. Visando equilibrar mais as disputas, a categoria agora obriga que todos os pilotos façam pit stops durante as duas provas de cada final de semana de rodada dupla (10 das 12 etapas).

Com isso, o que ocorria antes, de alguns pilotos privilegiarem a segunda prova em detrimento da primeira para marcar mais pontos, muda para este ano. Graças ao aumento de dez minutos, a corrida 2 foi valorizada (confira a pontuação aqui). Agora ambas provas contam com 40 minutos mais uma volta.

A Stock Car também volta a ter em 2017 o treino classificatório dividido em três partes: Q1, Q2 e Q3. Na primeira, os carros entram na pista em 2 grupos (divididos pela posição do campeonato - pares e ímpares) e os 15 melhores passam para a sessão seguinte. Depois, com todos juntos, apenas os 6 melhores se classificam. Já no Q3, cada piloto entrará sozinho na pista para apenas uma volta lançada para definir o pole.

Ouvidos pelo Motorsport.com, grande parte do paddock da categoria se mostrou otimista com as novas regras.

“Eu gosto desse novo perfil. Gostei da classificação e a corrida é mais justa para os pilotos. Vai ser um ano com a estratégia muito importante e com menos riscos. A corrida vai ser bem mais realista”, falou Ricardo Zonta.

O campeão Felipe Fraga utilizou de exemplo a campanha feita por Rubens Barrichello no ano passado para defender a implementação do formato. “Eu gostei bastante. Acho que no ano passado era muito injusto”, disse.

“Você vê: o Barrichello – nada contra ele, que é um ótimo piloto – economizava sempre. Não acho certo o regulamento privilegiar o cara que economiza. Para mim, piloto tem que ganhar corrida.”

Lucas Foresti ressaltou que será mais difícil para os times do fim do grid terem destaque. “Eu gostei, mas acho que para os times pequenos vai ser um pouco mais complicado de se sobressair. Não vamos mais poder escolher ir para uma corrida ou para outra. Esse ano deve ser mais disputado entre as feras do grid mesmo.”

Chefe da Shell Racing, Tiago Meneghel destaca que será possível lutar pelas duas vitórias. “Você dividia a corrida em dois grupos antes, o que não era bom. Vai ser possível agora lutar para vencer as duas corridas. É mais tempo de pista, mais disputa.”

Bolha única

Eduardo Bassani ressaltou outro ponto de equilíbrio para o campeonato deste ano: a bolha. Neste ano todos os carros serão Chevrolet Cruze, algo que pode mudar um pouco a hierarquia do grid. “Isso deve equilibrar um pouquinho mais a velocidade de reta e a pressão aerodinâmica.”

“A gente sabe que a Peugeot tinha uma vantagem pequena de reta. O Chevrolet tem um pouco mais de pressão aerodinâmica em curvas, o que fazia ter uma vantagem, mas nunca era algo muito evidente.”

“No lado esportivo, a estratégia vai ser menos maluca e mais justa. A Stock Car caminha para o lado positivo.”

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