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Peru quer voltar ao Dakar em 2018

Governo do país anunciou que está interessado no retorno e que negocia com organizadores

#314 Mini: Boris Garafulic e Gilles Picard
#1 KTM: Cyril Despres
#15 Yamaha: Frans Verhoeven
#303 Buggy: Carlos Sainz, Timo Gottschalk testando próximo a Lima, Peru
#310 Mini: Krzysztof Holowczyc e Filipe Palmeiro
Lima, Peru atmosfera
#504 MAN: Hans Stacey, Jan Van Der Vaet, Hugo Kuppen
#300 Peugeot Sport Peugeot 3008 DKR: Stéphane Peterhansel, Jean-Paul Cottret
#17 Monster Energy Honda Team: Paulo Goncalves
#263 Yamaha: Pablo Copetti
#323 HRX: Nicolas Fuchs, Fernando Mussano

O Peru recebeu Dakar pela primeira vez em 2012 e a capital, Lima, abrigou a cerimônia de abertura no ano seguinte. Desde então, no entanto, o país não esteve envolvido com o evento.

Apesar de ter perdido a oportunidade de retornar em 2016, devido a preocupações com o tempo, o Peru poderá voltar no próximo ano.

"O Peru vai fazer um investimento, como já feito antes, estamos fazendo isso com bastante antecedência para ter o melhor Dakar que a América do Sul já teve", disse Eduardo Ferreyros, ministro do Comércio Exterior e Turismo do Peru em coletiva de imprensa.

"Esperamos um impacto econômico de US$300 milhões por meio de hospedagem, venda de alimentos e bebidas e transporte, além do impacto da mídia com cobertura nacional e internacional."

O Dakar deste ano foi dividido entre três países, com o Paraguai abrindo a competição, passando pela Bolívia e Argentina.

Plano de expansão do Dakar

Etienne Lavigne, chefe do maior rali do mundo, disse durante a competição de 2017 que o Dakar estava aberto a adicionar mais países em seu itinerário e sugeriu interesses em do Peru e Chile.

"Quando terminarmos de organizar a edição de 2017 bateremos na porta de cada país para ver se eles querem nos receber", disse Lavigne.

"Como troca, vamos investir nos custos organizacionais que cada país tem quando hospeda o Dakar. No Chile, investimos 12 milhões na organização."

"Esse é o sistema que imaginamos: o apoio dos países para nos ajudar com os custos organizacionais e o apoio do governo para ter um bom evento."

"Sabemos que no Chile e no Peru existem regiões desérticas muito interessantes para a competição."

Quanto aos planos a  longo prazo, Lavigne lançou a ideia de um Dakar do Pacífico, um evento que iria de norte ao sul no continente, apresentando não apenas os países que recentemente hospedaram o Dakar, mas também o Equador e a Colômbia.

"Eu realmente gosto da ideia de contar uma história diferente a cada ano, com novas coisas a descobrir. Meu sonho é organizar um dia um rali que atravesse o Pacífico de norte a sul. Temos tudo no papel. A ideia é sair de Santiago ou Buenos Aires e chegar a Cartagena, na Colômbia."

"Seria incrível. Nós o chamaríamos de Dakar do Pacífico. E isso diria muito mais do que o nome de um oceano, seria um símbolo entre todos os países, não só um evento esportivo, mas um evento cultural e social."

Reportagem de Sérgio Lillo

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Valentin Khorounzhiy
Dakar
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