Entrevista

Farfus exclusivo: O DTM precisa passar por renovação

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, brasileiro fala sobre as transformações que o campeonato em que compete passa

Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM, Robert Wickens, Mercedes-AMG Team HWA, Mercedes-AMG C63 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Grid girl of Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM
Augusto Farfus, BMW Team RMG, BMW M4 DTM

O futuro do DTM permanece uma incógnita, após o anúncio da saída da Mercedes ao término da temporada 2018 e a possível mudança dos carros da categoria. O CEO e ex-piloto, Gerhard Berger, estuda uma possível associação com a GT japonesa, na tentativa de criar mais espaço para outras montadoras, mas ainda não confirma nada.

Passando alguns dias no Brasil, o único representante brasileiro do DTM, Augusto Farfus, comentou sobre como ele viu o anúncio da Mercedes e o futuro do campeonato.

"Foi um choque", disse Farfus. "Ninguém esperava e pegou todo mundo de surpresa. Mas o DTM já passou por outros momentos difíceis. Não é a primeira vez que uma montadora vai deixar a categoria."

"É um dos poucos campeonatos que sempre se manteve, com crise ou não. Acho que, acima de tudo, esse é um momento em que o DTM precisa passar por uma renovação."

"Há um novo regulamento que estava sendo elaborado para 2019, carros com conceitos completamente diferentes, mas acho que este é um momento importante, em que estaremos introduzindo carros novos de outras fabricantes."

O piloto paranaense também falou sobre a Fórmula E, que vem monopolizando as atenções das fabricantes alemãs, já que a Porsche também seguirá o mesmo caminho, deixando a classe LMP1 do mundial de endurance.

"A Fórmula E ainda é um campeonato prematuro, tem tudo para crescer e, de certa maneira, o automobilismo precisa de um campeonato elétrico, porque muito do que temos nos carros de rua, vieram dos de corrida."

"Acho certo que a F-E tenha seu espaço, mas nesse momento eles não têm uma tecnologia expressiva. São carros elétricos, mas o desenvolvimento ainda é muito prematuro. Acho que os campeonatos a gasolina ainda vão continuar existindo, é um esporte com paixão e emoção."

Será que no futuro teremos somente categorias elétricas, colocando fim ao motor a combustão? Mesmo não podendo cravar, Farfus traz boas notícias aos amantes dos carros com esse sistema.

"Acredito que no futuro você vai ter a Fórmula 1, com a Fórmula E em paralelo e o WEC, sendo o destaque do endurance, com as 24 Horas de Le Mans."

"Dentro daquilo que sei, acho que o carro elétrico não é a resposta para o futuro. Este é um momento transitório, mas dentro de 100 anos, todos os carros serão elétricos? Não sei. Talvez seja a hidrogênio, qualquer outra coisa ou híbrido, que é mais inteligente."

Com a colaboração de Daniel Messeder, do Motor1.com Brasil

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