Entrevista

"Exageraram um pouco", diz Sette Câmara sobre críticas à F3

Piloto opina sobre as críticas à F3 europeia de 2015. Além disso, brasileiro fez um balanço sobre a temporada que passou e projeta 2016

Sergio Sette Camara, Motopark Dallara Volkswagen

Foto de: FIA F3 / Suer

Sergio Sette Camara, Motopark Dallara Volkswagen
Callum Ilott, Carlin Dallara Volkswagen and Sergio Sette Camara, Motopark Dallara Volkswagen and Mikkel Jensen, Mücke Motorsport Dallara Mercedes-Benz and Ryan Tveter, Jagonya Ayam with Carlin Dallara Volkswagen
Maximilian Günther, Mücke Motorsport Dallara Mercedes-Benz and Sergio Sette Camara, Motopark Dallara Volkswagen and Santino Ferrucci, Mücke Motorsport Dallara Mercedes-Benz
Sergio Sette Camara, Motopark Academy, Dallara F312 Volkswagen
Sérgio Sette Câmara, Motopark, Dallara Volkswagen
Sergio Sette Camara, Motopark Academy, Dallara F312 Volkswagen
23 Sergio Sette Camara, Motopark Dallara Volkswagen

Com apenas 17 anos, Sérgio Sette Câmara não foge das respostas, por mais espinhosas que as perguntas possam parecer. A categoria que estreou em 2015, a F3 europeia, teve seus pilotos muito criticados por fãs e mídia especializada, devido a quantidade e qualidade de acidentes.

Em entrevista exclusiva ao MOTORSPORT.COM, o brasileiro deu seu parecer sobre o ocorrido.

"A categoria é muito competitiva e isso acaba gerando uma série de acidentes. São muitos pilotos jovens. Teve uma fase mais crítica, quando chegamos às pistas de downforce baixo, como Monza e Spa-Francorchamps, vindos de pistas que eram justamente o oposto, como Pau, em que você podia frear mais dentro."

"Chegando em Monza, você tinha retas, muitas oportunidades de ultrapassagem, curvas de alta como em nenhuma outra pista e começaram os acidentes. Monza e Spa foram um desastre para a categoria, mas acho que exageraram um pouco, foram só duas corridas de low downforce, com o pessoal desacostumado e depois tudo voltou ao normal."

A falta de experiência foi um dos itens citados por Sergio Camara, juntamente com procedimentos dos pilotos que deveriam ser mudados de acordo com as características das pistas.

"O carro muda muito de uma corrida para outra. Muitos achavam que em Monza poderiam ter uma única oportunidade de ultrapassagem, porque foi assim nas etapas anteriores, mas lá você tem inúmeras chances. Além disso, o carro fica mais leve, fica bem mais fácil de bater."

A temporada

Sette Câmara também avaliou sua temporada de estreia na categoria. Lembrando que sua equipe, a Motopark também era novata.

"Foi um ano que começou devagar. Dos 34 carros que largavam, estávamos do 20° para trás. Ficamos assim até a quinta etapa, quando começamos a beliscar um Top10, e vimos uma evolução constante."

"Chegamos em Spa e deu tudo certo. Não tivemos azar e eu também não cometi erros. Lá foi meu primeiro pódio, junto com meus primeiros pontos no campeonato."

"A partir daí as coisas começaram a ficar boas, conseguimos manter esse ritmo e terminamos o ano em alta."

Com um bom ano de estreia, tanto para ele, como para a equipe, e terminando em alta, Sérgio possui grande otimismo, já que outros nomes mais experientes do grid deste ano não estarão mais na categoria a partir de 2016.

"Para o ano que vem, como nós terminamos crescendo, o normal é começar lá em cima. Fizemos os testes de inverno, fomos muito bem e estamos confiantes, temos tudo para sermos muito competitivos."

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