Alonso quer vencer 4 seguidas "e que alguém atropele" Vettel
A 46 pontos do piloto alemão, espanhol lembra da vantagem que viu desaparecer ano passado nesta fase do ano
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Após a vitória contundente no GP da Bélgica, Sebastian Vettel lidera a tabela com 197 pontos, seguido por Alonso com 151 e Hamilton, que tem 139. Raikkonen segue com 134. A vantagem do piloto da Red Bull é de 46 pontos, o equivalente a quase dois primeiros lugares – cada triunfo dá 25 pontos.
Mesmo com o passeio de Vettel em Spa, Alonso mantém a confiança de que pode virar o jogo. Restam ainda 200 pontos a serem disputados. “O exemplo mais claro de como as coisas podem mudar é o campeonato do ano passado, quando eu saí de Monza [palco da próxima etapa] com 41 pontos a mais que Vettel e, com duas ou três provas para o final, estava 15 pontos atrás”, recordou o espanhol. “As coisas podem mudar rapidamente. Para isso, precisamos ganhar corridas três ou quatro corridas seguidas e que alguém atropele ele em alguma largada, como aconteceu comigo ou problemas técnicos. Isso aconteceu comigo ano passado e por que não poderia ocorrer de novo?”
Na última temporada, a liderança confortável que Alonso tinha justamente nesta fase do campeonato começou a cair quando o espanhol foi acertado por Romain Grosjean na largada do GP da Bélgica e Sebastian Vettel engatou uma série de quatro vitórias seguidas entre Cingapura e Índia. Após um novo acidente do piloto da Ferrari na largada, desta vez no Japão, o alemão assumiu a ponta e acabou ganhando o campeonato com três pontos de vantagem.
No entanto, a dificuldade para os rivais de Vettel é a regularidade do alemão, que tem apenas um abandono na temporada e não sabe o que é chegar abaixo do quarto lugar após 11 etapas. E a vitória com quase 17s de vantagem na Bélgica só aumentou a impressão de que a Red Bull dificilmente será batida.
Mas o piloto não quer cantar vitória. “Certamente foi uma mensagem positiva, mas estou mais feliz em vencer a corrida”, disse Vettel. “Em relação ao campeonato, o caminho ainda é longo.”O tricampeão não descarta nem Raikkonen, quarto colocado na tabela, 63 pontos atrás. “Há mais de 63 pontos em jogo”, justifica.
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