A equipe de Fórmula 1 teve um grande impacto nos últimos anos enquanto tentava balançar sua renda contra uma lista crescente de gastos. Essa última foi impactada pela péssima performance na pista, que viu a equipe cair de terceiro no Mundial de Construtores em 2015, para o último lugar em 2018 e 2019.
É a dura realidade da F1 que resultados significam renda. A partir do momento que você não tem bons resultados na pista, cria-se um ciclo vicioso onde você sofre para encontrar o investimento necessário para melhorar sua posição competitiva.
No início, Frank Williams dividia a direção do negócio com Patrick Head, e ele sempre resistiu vender a equipe. Ele recebeu diversas ofertas ao longo dos anos, mas era um negócio da família, e não tinha intenção de mudar isso - apesar de eventualmente Head decidir que era hora de vender.
Toto Wolff adquiriu uma parte em 2009, e depois que o austríaco mudou suas atenções para Mercedes, ela foi comprada pelo empresário americano Brad Hollinger, que detém uma parte significante das ações, 17%.
Em 2011, a Williams começou o processo de abertura de vendas na bolsa de Frankfurt, com 20% das ações sendo disponibilizadas em um primeiro momento, usando parte das ações de Sir Frank, mas a maioria sendo da parte de Head.
Em dezembro de 2019, a Williams fez uma grande reestruturação e injeção de verba quando a bem-sucedida Divisão Avançada de Engenharia foi vendida, com o Grupo Williams mantendo apenas uma pequena parte.
Claire Williams, Deputy Team Principal, Williams Racing
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
A Williams não é a única equipe da F1 aberta a novos investidores, ou mesmo donos. Porém, como uma companhia listada, ela tem responsabilidades legais extras, e especialmente a necessidade de manter a transparência sob seus negócios financeiros.
Por isso o comunicado lançado na sexta, que colocou a equipe à venda, de modo muito público e muito distante do que estamos acostumados a ver.
O comunicado diz: "As opções sendo consideradas incluem, mas não são limitadas a, arrumar novo capital para o negócio, a venda de uma pequena parte das ações do WGPH, ou a venda da maioria das ações da WGPH ou um venda potencial de toda a empresa".
"Apesar de não termos tomado decisões sobre o assunto ainda, para facilitar discussões com partes interessadas, a companhia anuncia o início de um 'processo formal de venda'".
A notícia veio junto com a divulgação dos resultados financeiros de 2019 da Williams. Após um 2018 sólido, houve queda em 2019, com a renda do grupo caindo mais de 15 milhões de libras - e esse número ainda inclui a venda da Divisão de Engenharia Avançada.
Os números específicos da equipe da F1 foram piores ainda, com a renda caindo 35 milhões de libras - uma discrepância enorme entre anos.
Porém, a revelação mais importante veio do CEO Mike O'Driscoll que disse que a equipe "havia sido notificada do fim do relacionamento com sua patrocinadora master, ROKiT e a patrocinadora ROK Drinks".
Anunciada em fevereiro do ano passado, o acordo com a ROKiT parecia ser o sonho da equipe. No final de 2018, a Williams havia perdido um acordo com a Rich Energy para a Haas no último minuto, e aí a empresa apareceu do nada.
Os números eram altos e o chefe, Jonathan Kendrick - que já havia inclusive trabalhado com a Williams em 1978 - parecia ser o parceiro ideal. Ele era um entusiasta da F1 antiga, que não estava preocupado com os péssimos resultados na pista a curto prazo. O acordou foi estendido para 2023, sugerindo que tudo ia bem. Porém, as coisas não estavam tão bem assim, como indicou o fim do acordo.
Mechanics wheel Nicholas Latifi, Williams FW43 back into the garage
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
A situação não mudou da noite para o dia, então deve ter se desenvolvido nos bastidores ao longo dos últimos meses. Em outras palavras, a equipe sabia que o fim do acordo com seu principal parceiro poderia estar próximo - e a tempestade perfeita foi se criando com a chegada da pandemia da Covid-19 e o impacto no calendário e no fundo de prêmios da F1.
No mês passado, a empresa negociou um empréstimo substancial com Michael Latifi, pai de seu piloto, Nicholas, para ajudar a navegar pelo momento.
O fato é que mais de 100 carros históricos da Williams na F1 foram listados como colaterais - além de prédios e do local da fábrica - algo simbólico representando as dificuldades de uma equipe que já foi a toda poderosa da F1.
Latifi é um parceiro compreensivo e que obviamente tem seus motivos para ver a organização saudável. A chefe da equipe, Claire Williams, disse ao Motorsport.com: "O empréstimo nos dá recursos necessários para seguir adiante".
É interessante notar o momento do anúncio desta sexta. Ao longo dos últimos cinco anos, os resultados anuais da empresa haviam sido publicados em abril, na seguinte ordem: 27, 11, 05, 20 e 05.
Esse ano, os números vieram bem mais tarde, dando à empresa espaço para respirar e considerar suas opções para o futuro, finalizar o empréstimo de Latifi e ter clareza sobre a situação com a ROKiT.
O timing também trouxe a confirmação formal do teto orçamentário da F1 e a sua redução para 2021 e os próximos anos, além de medidas que criam um futuro melhor para todas as equipes, o que permite à Williams apresentar boas notícias junto das ruins.
É significante que o CEO O'Driscoll reconheceu formalmente as mudanças no regulamento em seu comunicado: "Estamos confiantes que a visão e planos de longo prazo da Liberty Media, que inclui um inédito teto orçamentário para o esporte, irá nivelar o grid em 2021 e além, permitindo uma competição maior entre as equipes".
Lembre-se também que todas as equipes terão que assinar um novo Pacto de Concórdia nos próximos meses, comprometendo-se a mais cinco anos no esporte. É lógico analisar todas as opções antes de fazer isso.
O lado negativo é que, graças à pandemia, esse não é um bom momento para vender nada, ainda mais uma equipe de automobilismo. E estar em uma posição na qual você precisa tornar isso público é uma imagem muito negativa para começar as negociações.
Além disso, pessoas ricas que poderiam ter interesse em adquirir uma equipe de F1 podem não estar tão ricas quanto estavam há alguns meses, e estão enfrentando as mesmas incertezas que todos os demais.
Ainda há compradores em potencial por aí. Porém, em um momento em que outras equipes também estão no mercado - e estão em melhor situação no grid - a Williams dificilmente seria a primeira opção para quem tem dinheiro para gastar. É uma simples reflexão de sua performance na pista.
Porém, com o apoio correto, a Williams ainda tem muito a oferecer, e o fato de que uma organização com tanta história pode estar disponível no mercado pela primeira vez tem muito apelo. E também existe uma fábrica muito bem equipada, com pessoas boas e com experiência.
Qualquer investidor sabe também que o novo teto significa que equipes com menos verbas podem também buscar diminuir a distância - e que as equipes de ponta não poderão continuar gastando tudo e mais um pouco em busca do sucesso. Além disso, o novo Pacto de Concórdia deverá incluir uma distribuição mais justa dos prêmios.
Com sorte, o investidor ou comprador certo, alguém com comprometimento e visão para levar a Williams à parte de cima do grid novamente, está por aí. Pode até ser que a equipe já esteja em conversas avançadas, mesmo que a porta tenha sido aberta de modo formal apenas agora.
O pai de Latifi é um óbvio candidato. Porém, há uma grande diferença entre um empréstimo e um investimento - e o canadense já está bastante comprometido desde que comprou 10% da McLaren.
A Williams está claramente em uma situação difícil, mas essa não é apenas uma 'venda de fogo', um passo antes da falência. É uma tentativa controlada de ver quais são as opções por aí, e está sendo feita no momento certo, já que Claire insiste que a equipe já tem o orçamento necessário para essa temporada.
"Não vejo isso como desespero", disse. "Acho que é a coisa certa e prudente a ser feita. E na Williams, como família, sempre colocamos nossa equipe da F1 em primeiro lugar".
"E eu analiso que esse momento de buscar investimento mesmo nessa situação condiz com nossa filosofia de que sempre tentaremos proteger o futuro de nossa equipe, proteger as pessoas que trabalham conosco".
Riccardo Patrese, Williams FW14B Renault, leads Nigel Mansell, Williams FW14B Renault
Photo by: Motorsport Images
GALERIA: Relembre a história da Williams na F1 através de seus carros e pilotos
A Williams estreou como equipe na F1 em 1977, com o belga Patrick Nève como piloto. À época, o grupo ainda não era construtor, já que usava um carro da March.
Foi neste ano que a Williams se tornou um construtor, com Jones como piloto. Seu melhor resultado foi um segundo lugar nos Estados Unidos.
Na primeira temporada com dois pilotos, vieram as primeiras vitórias com Jones, que terminou o ano em terceiro. Já o suíço Regazzoni ficou em quinto.
Depois de ensaiar o título em 1979, Jones levantou a taça no ano seguinte, superando o brasileiro Nelson Piquet, então na Brabham. Substituto de Regazzoni, o argentino Reutemann foi o terceiro, contribuindo para o primeiro mundial de construtores da Williams.
Nesta temporada, Reutemann superou Jones e foi o vice-campeão, à frente do australiano. Piquet conquistou seu primeiro título. Entretanto, a Williams foi a campeã de construtores.
Em ano atribulado, a Williams teve quatro pilotos se alternando em dois carros. Além de Reutemann, o norte-americano Mario Andretti, o irlandês Derek Daly e o finlandês Keke Rosberg. Este venceu apenas uma vez, mas foi consistente para conquistar seu único título. A Ferrari foi a campeã de construtores.
Nesta temporada, Rosberg teve o francês Jacques Laffite como companheiro (o britânico Jonathan Palmer também disputou uma prova). Entretanto, eles não brigaram pelo tíulo de pilotos e nem pelo de construtores. Piquet foi bicampeão e a Ferrari a melhor equipe.
No ano em que o austríaco Niki Lauda conquistou seu terceiro título, Rosberg e Laffite não foram capazes de brilhar, exceto pela vitória do finlandês em Dallas.
Nesta temporada, o britânico Nigel Mansell estreou pela equipe. Ele terminou o ano em sexto, atrás de Rosberg, terceiro. A Williams também foi terceira. O francês Alain Prost conquistou seu primeiro título com a McLaren.
No primeiro ano como 'sucessor' de Rosberg, Piquet terminou em terceiro, atrás de Mansell. Prost foi o campeão, mas a Williams faturou entre os construtores.
O brasileiro conquistou seu tricampeonato batendo Mansell na batalha interna da Williams, que chegou ao seu quarto mundial de construtores.
Depois do tri, Piquet foi para a Lotus. Seu substituto foi o italiano Riccardo Patrese. Mal, a Williams esteve longe da dominante McLaren, que viu o brasileiro Ayrton Senna conquistar seu primeiro título sobre o companheiro Prost.
Mansell foi para a Ferrari. Em seu lugar, veio o belga Thierry Boutsen, que terminou o ano em quinto. Patrese foi o terceiro e a Williams foi a vice entre os construtores, atrás da McLaren, que viu o tricampeonato de Prost.
Boutsen e Patrese foram sexto e sétimo, respectivamente, e a Williams caiu para o quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren. Senna bateu Prost, que fora para a Ferrari, e conquistou seu segundo título.
De volta após a passagem pela Ferrari, Mansell foi vice, assim como a Williams. Os vencedores foram Senna e McLaren.
Foi neste ano que Mansell conquistou seu sonhado título. Patrese foi o vice e a Williams sobrou entre os construtores, tendo feito um dos carros mais icônicos de toda a história da F1.
Patrese foi para a Benetton ao lado do alemão Michael Schumacher e Frank Williams contratou Prost, de volta após ano sabático. O chefe da equipe não garantiu privilégio ao campeão Mansell, que deixou a F1 insatisfeito e foi faturar a Indy. Seu substituto foi o britânico Damon Hill. A Williams seguiu avassaladora e não deu chances aos outros construtores, enquanto Prost ganhou seu tetra tranquilo, com Hill como vice.
Neste ano, Frank Williams se movimentou para contratar Senna, o que deu certo e acabou contribuindo para a aposentadoria de Prost. Entretanto, a mudança de regulamentos da F1 acabou prejudicando a Williams, que perdeu a vantagem enorme e passou a ter a concorrência da Benetton de Schumacher. Senna acabaria morrendo no GP de San Marino e o alemão foi o vencedor da temporada, à frente de Hill. Mansell e o escocês David Coulthard se alternaram como substitutos do brasileiro e contribuíram para o título de construtores da equipe britânica.
Nesta temporada, Hill e Coulthard foram os pilotos. O britânico voltou a sucumbir diante de Schumacher, enquanto o escocês foi o terceiro. E o título de construtores ficou mesmo com a Benetton, já que Schumi pontuou demais e seu companheiro britânico Johnny Herbert ficou em quarto.
Neste ano, Schumacher foi para a Ferrari e abriu o caminho para o título de Hill, que bateu o companheiro novato Jacques Villeneuve, do Canadá. A Williams reconquistou o título de construtores.
Apesar da glória, Hill foi dispensado (e comunicado da decisão antes mesmo do fim da temporada 1996) para dar lugar ao alemão Heinz-Harald Frentzen. Com isso, a Williams chegou ao quarto campeão que deixou a equipe no ano seguinte ao título (os outros foram Piquet, Mansell e Prost). Villeneuve se aproveitou e conquistou seu único título na F1, superando o novo companheiro. Mais um título de construtores para a galeria britânica.
Nesta temporada, a Renault saiu da F1 como fornecedora de motores e a Williams fez parceria com a Mecachrome. Apesar de a nova unidade ter relação com a montadora francesa, o rendimento caiu e a McLaren foi dominante. Impulsionada pela Mercedes, a equipe britânica faturou o título de construtores e o de pilotos com o finlandês Mika Hakkinen.
O nome Mecachrome mudou para Supertec, mas o rendimento seguiu inferior ao de McLaren e Ferrari. Os italianos levaram entre os construtores e Hakkinen foi bi. Neste ano, Villeneuve e Frentzen deram lugar ao alemão Ralf Schumacher e ao italiano Alessandro Zanardi, mas o desempenho não melhorou.
Neste ano, a parceria de fornecimento de motores com a BMW começou e a Williams voltou a ganhar força. Com o britânico Button na vaga de Zanardi, a equipe ficou em terceiro entre os construtores.
Button foi para a Benetton e o colombiano Juan Pablo Montoya assumiu a vaga. A Williams se consolidou como terceira força, atrás da consolidada Ferrari (que conquistou o bi consecutivo entre construtores e pilotos, com Michael Schumacher) e da McLaren.
O colombiano foi mantido ao lado de Ralf Schumacher e ficou em terceiro entre os pilotos, atrás de Michael e do brasileiro Rubens Barrichello, também da Ferrari. A BMW foi vice de construtores.
Novamente, Montoya ficou em terceiro (desta vez atrás de Michael e do finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren) e a Williams foi vice.
Nesta temporada, o brasileiro Antonio Pizzonia substituiu Ralf Schumacher em duas etapas. Montoya caiu para quinta e a Williams para quarto. O ano também foi o último do monopólio Michael Schumacher/Ferrari.
Montoya foi para a McLaren e o australiano Webber assumiu sua vaga, enquanto Pizzonia e o alemão Nick Heidfeld se alternaram para substituir Schumacher, que foi para a Toyota. A Williams caiu para o quinto posto entre os construtores. A Renault e o espanhol Fernando Alonso deram as cartas naquele campeonato.
Depois de sucessivas baixas de desempenho, a BMW saiu da F1 e a Williams recorreu aos motores Cosworth. E ao alemão Rosberg, novo companheiro de Webber na vaga de Heidfeld, que foi para a BMW-Sauber. Ambos fizeram temporada modesta e a enfraquecida equipe caiu para o oitavo lugar. Bi de Alonso/Renault.
Novo fornecedor de motor, a japonesa Toyota, e novo piloto, o austríaco Alexander Wurz, na vaga de Webber, que foi para a Red Bull. Progresso: quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren de Alonso e do britânico Lewis Hamilton. O campeão foi Raikkonen, em sua 1ª temporada na Ferrari.
O japonês Nakajima assumiu a vaga de Wurz e o time voltou a cair para o oitavo posto. Ferrari campeã de construtores e Hamilton entre os pilotos, para azar do brasileiro Felipe Massa, da escuderia italiana.
Mesmos pilotos, uma posição acima: sétimo lugar. A campeã foi a improvável Brawn, que deu a Button seu único título.
A Toyota deixou a F1 e a equipe britânica voltou para os motores Cosworth. Novos pilotos também: o novato alemão Hulkenberg, vindo de título da GP2, e Barrichello, que correra pela Brawn. Neste ano, o alemão Sebastian Vettel conquistou seu primeiro de quatro títulos entre os pilotos. A proporção foi a mesma com a Red Bull entre os construtores. Já a Williams ficou no sexto posto.
Barrichello ganhou um novo companheiro: o venezuelano Pastor Maldonado, que trouxe o patrocínio da PDVSA e desbancou Hulk. E a Williams caiu para o nono lugar.
Troca de motor para a unidade da Renault. Barrichello deixou a F1 e foi substituído pelo conterrâneo Bruno Senna. Maldonado venceu o GP da Espanha, mas a Williams ficou apenas no nono posto entre os construtores.
Senna foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas e a Williams se manteve no nono lugar.
Com os novos motores turbo-híbridos, a Williams acertou com a Mercedes para o fornecimento das unidades motrizes. E contratou Massa, substituído por Raikkonen na Ferrari. O brasileiro fez uma pole, uma volta mais rápida e dois pódios, terminando o ano em sétimo. Bottas foi o quarto e a Williams despontou como terceira força, atrás da Red Bull e da dominante Mercedes, que viu Hamilton ganhar seu segundo título.
Mantendo a dupla de pilotos, a Williams estagnou, mas ainda manteve o terceiro lugar entre os construtores, atrás da Ferrari. Mercedes/Hamilton foram dominantes novamente.
Neste ano, Rosberg superou Hamilton na briga da suprema Mercedes. Já a Williams seguiu estagnada e começou sua queda vertiginosa, caindo para o quinto posto entre os construtores.
Massa se aposentaria ao fim de 2016, mas Rosberg resolveu sair por cima e deixou a Mercedes com uma vaga aberta. Ela foi ocupada por Bottas, então a Williams persuadiu o brasileiro a seguir na F1 por mais uma temporada. Ao seu lado, o novato canadense - e rico - Stroll. O playboy conseguiu um pódio altamente improvável em corrida que poderia ter sido vencida por Massa no Azerbaijão, mas o brasileiro quebrou. E a equipe estacionou no quinto lugar entre os construtores, liderados pela Mercedes, que viu Hamilton voltar a ser campeão.
Massa deixou a F1 e foi substituído pelo russo Sergey Sirotkin, que seduziu a Williams com o dinheiro de seus patrocinadores. Com uma fraca dupla de pilotos e um carro que parecia ter parado em 2014, a equipe fez sua pior temporada na categoria e ficou na lanterna do campeonato, novamente vencido por Mercedes/Hamilton.
Stroll foi para a Racing Point e Sirotkin foi preterido pelo polonês Robert Kubica, que voltou à F1 ao lado do novato britânico George Russell, campeão da F2 em 2018. Apesar do talento do jovem e do ponto conquistado pelo veterano na Alemanha, a Williams viveu a pior temporada de sua história, superando 2018.
No campeonato deste ano, a equipe busca dar a volta por cima e retomar os tempos de glória na categoria máxima do automobilismo mundial.
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VÍDEO: Entenda o que há de verdade na possível volta de Alonso à F1
PODCAST #046: Entrevista com Reginaldo Leme: a lenda na cobertura da F1
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