Após abandono, Alonso defende equipe e vê falta de sorte
Corrida do espanhol durou pouco mais de uma volta após toque: "É fácil falar depois que deveríamos ter parado"
A 200ª corrida da carreira de Fernando Alonso não durou muito mais do que uma volta depois que um leve toque na traseira de Sebastian Vettel quebrou parte de sua asa dianteira. O espanhol defendeu a decisão da equipe de continuar na pista mesmo com o carro avariado e creditou o abandono à falta de sorte.
Como não sentia grande diferença no rendimento do carro e queria evitar fazer duas paradas logo no início da prova, pois a pista secava rapidamente, Alonso optou por seguir na pista mesmo com a asa batendo no asfalto e soltando faíscas até que, na reta principal, a peça se soltou, entrando embaixo de sua Ferrari e fazendo com que o espanhol perdesse o controle do carro.
“Eu logicamente não vejo nada da minha posição no carro. As sensações não eram tão ruins e sabíamos que teríamos de parar na terceira ou quarta volta para colocar pneus de pista seca. A asa parecia estar bem e, pela TV, não parecia ter problemas então tentamos agüentar algumas voltas para trocá-la quando trocássemos os pneus porque, se parássemos na primeira e na terceira voltas seríamos últimos de longe”, justificou.
“Por desgraça, houve uma sequência de circunstâncias: um pedaço se soltou na reta oposta, mas só havia 5s para me chamarem ao box e não deu tempo. Na reta seguinte, a asa se soltou inteira. Foi um acúmulo de circunstâncias, muita má sorte. Sei que amanhã todos vão falar que deveríamos ter entrado nos boxes, mas é uma afirmação muito fácil depois que tudo aconteceu.”
“Para mim, foi muita má sorte. Houve vários incidentes, toques e saídas de pista nestas primeiras provas e muitos carros se salvaram. Eu encostei no carro da frente e nem tive a sorte de que a asa caísse, porque assim entraríamos rapidamente nos boxes.”
Com o abandono, Alonso caiu de segundo para sexto no campeonato, mas não se mostrou preocupado. O piloto preferiu destacar as tensões internas vistas entre os companheiros de REd Bull e Mercedes.
“Não vi o pódio e acho que perdi a melhor parte. O fato deles terem problemas tomara que seja bom para nós, porque não terão a equipe tão unida quanto a nossa. Mas o importante é buscar pontos sempre, tentar estar no pódio, e hoje isso não foi possível. Em média, temos dois ou três abandonos por piloto na temporada e nós já tivemos o primeiro. Quando chegar a vez dos outros, recuperaremos um pouco do terreno.”
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