As próprias equipes não chegam a um acordo, diz diretor da Lotus

Diretor-adjunto de Lotus, Federico Gastaldi, afirma que existe um círculo vicioso entre as equipes da Fórmula 1 e que isso dificulta as tomadas de decisões.

Pastor Maldonado, Lotus F1 Team com Federico Gastaldi, diretor da Lotus F1 Team no grid

Pastor Maldonado, Lotus F1 Team com Federico Gastaldi, diretor da Lotus F1 Team no grid

XPB Images

Federico Gastaldi, Lotus F1 Team
Federico Gastaldi, diretor da Lotus F1 Team com Pastor Maldonado, Lotus F1 Team
Pastor Maldonado, Lotus F1 Team com Federico Gastaldi, diretor da Lotus F1 Team no grid
Pastor Maldonado, Lotus F1 E23 abandona a corrida
Romain Grosjean, Lotus F1 E23
Pastor Maldonado, Lotus F1 E23

"O problema que temos com as equipes é que não estamos no mesmo barco, nem na mesma agenda", disse Federico Gastaldi, diretor-adjunto de Lotus, na Cidade do México, onde participa do congresso da FIA.

Gastaldi destacou que a situação de sua equipe não é a ideal, mas não considera que a escuderia corra o risco de abandonar a temporada 2015. Apenas na quarta-feira passada ele ficou sabendo que os problemas financeiros da Lotus chegariam aos tribunais, por parte de um grupo de devedores contra o time britânico.

"Temos dívidas a pagar para fornecedores e já estamos negociando com eles. Temos tudo sob controle, mas são coisas que não deveriam acontecer", disse em entrevista ao Motorsport.com.

"É injusto para as famílias que trabalham na fábrica saber que temos esses problemas. Estamos em uma situação anormal e estamos tentando pagar essas contas".

Gastaldi destacou que grande parte dos problemas se deve à falta de acordos entre as equipes e disse que cada um vê apenas o seu interesse ao invés do interesse do esporte.

"Em relação a essas famosas reuniões do grupo de estratégia, temos nos deparado com a mesma agenda várias vezes e não conseguimos avançar um centímetro sequer, porque não chegamos a nenhum acordo. É um problema das equipes".

O diretor da Lotus, disse que é necessário reestruturar o sistema de distribuição de direitos da Fórmula 1.

"O que está acontecendo é que os times médios e pequenos têm problemas financeiros, como todos sabem, inclusive e a imprensa. Paradoxalmente, se dá mais dinheiro a quem já é rico. Nós, como time pequeno, temos que nos virar".

De fato, Gastaldi disse que se as coisas não mudarem, no futuro grid terá menos carros do que tem hoje. "Da forma que está hoje, veremos apenas a Mercedes e a Ferrari na pista e os outros terão que ir para casa", concluiu.

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